Eu gosto do Lancer. Acho ele muito bonito e tenho uma admiração especial pela marca japonesa Mitsubishi. Quando vi, há algumas semanas atrás, o anúncio de que o Lancer estava por menos de 70 mil, fiquei muito mais curioso para conhecer o carro.

As características técnicas impressionam. Motor 2.0 com 160 hp com torque de 20 kgfm, rodas aro 18, freio a disco nas quatro rodas e suspensão independente na frente e atrás. Existem 4 modelos disponíveis. A de câmbio manual e mais simples, que custa 66.690 mil reais chamada de MT, CVT, que é muito similar a MT, mudando o câmbio para automático CVT, borboletas no volante para troca de marchas e um display multi função, o que eleva o carro a salgados 72.690 reais. E depois mais duas versões chamadas GT e GT AWD, que custam 83.990 e 97.990 reais. 

Dentre estas opções a que me satisfaz é a GT, mas por este preço, o carro é realmente inviável. Apesar de ter central multimedia e GPS no painel, dá para ver que o equipamento não é original e foi adaptado para ocupar o console central e o teto solar não justifica os quase 10 mil reais de diferença entre a versão inferior. Ah sim, esqueci que o GT ainda tem uma penca de airbags que a versão inferior não tem e o sinto de 3 pontas em todos os bancos.

Ainda são uma grande roubada as rodas de aro 18, que num país com boas ruas, é muito legal de ter, mas aqui no Brasil, que tem panelas enormes, um pneu 215/45R18 é despesa alta.

O Lancer virou destaque por que a versão de entrada estava vendendo bastante pelo preço abaixo dos 70 mil e tirando espaço de Ford Focus sedã, Nissan Sentra, Kia Cerato, Peugeot 408, Hyundai Elantra e Citroen C4 Pallas.

Na disputa do segmento, acho o Civic, que não está na lista acima, é a melhor opção.