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O novo Prius 2016

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Desde o lançamento, há muitos anos, sou fascinado pelo Prius da Toyota. Um carro que funciona com ajuda de motor elétrico? UAU! 😉 Melhor mesmo só se fosse completamente elétrico como o Tesla, mas atualmente, o melhor é ser híbrido ainda. Não tem tomada em qualquer lugar e quem pode esperar o tempo que leva para carregar a bateria? 

Este ano tive a oportunidade de andar com um Prius e ficar ainda mais maravilhado com ele. Consegui atingir a incrível marca de 20 km/l andando em estrada e cidade.

Sua tecnologia me encanta, mas o seu design nunca me encantou. Este mês a nova geração foi apresentada e você pode ver o vídeo de lançamento que a Toyota publicou abaixo.

Eu esperava que ele melhorasse e ficasse menos diferente, já que o design, bem, já falei. Não tem por que repetir. A Toyota fez o Prius ainda mais futurista do que ele já é. Ficou ainda mais diferente.

O vídeo não dá para ver bem, mas no vídeo abaixo dá para ver melhor. O que mudou além da aparência? Ele ficou 10% mais econômico. De frente, até que ficou legal, mas de lado e de trás, muito estranho. 

Ao invés de ter a aparência de um monovolume, agora, de lado, ele parece um fastback, já de trás, bom, de trás ele é muito estranho. Não vejo muito sentido em fazer aquela bossa e manter o video partido em duas áreas. Veja no vídeo abaixo.

Mas nem tudo é estranho na nova geração. No interior, o painel finalmente recebeu umas cores. Agora o painel é em LCD. A diferente alavanca de câmbio agora está numa nova posição, mas continua estranha e pequena. A disposição dos instrumentos continua centralizada.

Toyota Prius interior

O carro cresceu em todos os aspectos. Esta é a terceira geração e seu design foi apresentado, mas detalhes técnicos sobre motor, câmbio, bateria etc não foram revelados ainda. O que se sabe é que os faróis são de LED, assim como o nosso Corolla, por aqui, já oferece e ele realmente é um novo carro. Ele foi construído sobre a nova plataforma global chama de TNGA. 

Também é no novo Prius que a Toyota está colocando toda a tecnologia de segurança que ela desenvolveu. Detecção de pedestre, alerta de mudança de faixa com assistente de direção, Adaptative Cruise Control e farol alto automático. 

Conte nos comentários o que você acha a respeito do novo Prius 2016.

Toyota Prius: Um carro híbrido ótimo para a cidade

A Toyota tem um carro que eu desejo há muitos anos. Rumores de uma possível produção em território nacional existem também há anos, mas continuam apenas sendo rumores. Este carro é o Prius. O carro híbrido mais vendido do planeta.

Prius paraty

O Prius está à venda no Brasil desde 2013 e todas as unidades à venda por aqui vem do Japão. As informações sobre locais de produção são incompletos, contudo, ele não é fabricado nos EUA ou México. Se fosse,seria ótimo para o Brasil e EUA.

Por aqui, Toyota oferece o Prius em toda sua rede de concessionários. Preço sugerido é 114 mil reais, contudo, é possível encontrá-lo por 107 mil reais. 

Prius traseira

Para conhecer o híbrido japonês, saí da Kurumá da Barra da Tijuca, aqui no Rio, numa competição. Duas equipes divididas em dois carros rumo à São Paulo indo pela BR-101. Paramos em Parati para almoço e depois continuamos até Ubatuba para troca de motoristas (dois por carro) para enfim, seguir até São Paulo. Cerca de 500 km de viagem.

Para sair da Barra fomos através de Santa Cruz, seguindo parte do caminho do BRT. Por este caminho exploramos as características que tornam o Prius o melhor carro para o ciclo urbano. O que faz ele ser o melhor na cidade? O fato de ser híbrido. Não é flex, mas sim híbrido.

Para ser híbrido, um carro precisa ter dois motores para colocar ele em movimento. O Prius tem dois motores. Um normal, movido apenas à gasolina e outro elétrico impulsionado por uma bateria que fica logo atrás do banco traseiro. São quatro modos de condução que exploram os dois motores de acordo com a escolha. E eles ainda podem ser mesclados.

Shift lever with modes buttons

O modo EV, faz o carro andar somente com o motor elétrico, usando as baterias. Durante a viagem, vimos que a bateria consegue fazer o carro se mover por alguns poucos quilômetros apenas.

Modo ECO torna o uso do acelerador mais moderado. Este modo privilegia a economia de combustível em todos os aspectos. Até mesmo o ar condicionado sobre alteração de funcionamento neste modo. 

Modo PWR é o modo “esportivo”. Digo assim entre aspas, pois o Prius não tem nenhuma vocação para ser esportivo. Contudo, ele fica mais esperto e este modo pode ser usado para ultrapassagens, por exemplo.

Modo Normal mantém a aceleração linear e não interfere no funcionamento do ar condicionado.

O modo EV pode ser mesclado com o modo PWR e Eco. Ou seja, motor elétrico ajuda na aceleração economizando combustível.

Prius painel

A melhor maneira de tirar proveito do consumo do carro com o motor elétrico é andando com EV e ECO mesclados. Claro, sempre com pé de pluma; sem acelerações repentinas, usando freio motor (modo “B” do câmbio, para explicação, continue lendo), mantendo velocidade constante e com variações suaves de velocidade sempre que possível.

Vale aqui o comentário que o carro qualquer carro é sempre mais econômico quando o motorista tem hábitos similares com os que eu mencionei no parágrafo anterior. Se você não dirigir desta maneira, um carro como o Prius pode ser um grande beberrão, como qualquer outro carro.

Voltando ao motivo do Prius ser o melhor carro para a cidade: Por conta do motor elétrico, a cada sinal que parávamos, a saída era feita utilizando apenas o motor elétrico. Com isto, o motor à gasolina já entrava em operação quando o carro estava perto dos 40 km/h e tinha apenas o trabalho de acelerar um pouco o carro e manter a velocidade. O maior consumo de combustível num carro é quando você o coloca em movimento.

Em Paraty, por conta das ruas de pedras, a velocidade era baixa, o que era perfeito para usar apenas o motor elétrico. O deslocamento usando este motor é realmente impressionante. Não há sequer um barulho. Tivemos a oportunidade de dirigir em um local sem grande movimento e em terreno plano de terra batida também e lá rodamos com o modo EV. A único barulho é o dos pneus em atrito com o chão.

Aliás, este é um assunto interessante. No último ponto de parada de primeiro trecho, para estacionar, usamos apenas o motor elétrico e por conta disto, acabei esquecendo de desligar o carro. Não tinha barulho do motor, logo, pensei, já desligou. Sai, tentei trancar o carro e não consegui. Ele apitou, mas eu não entendia o motivo. Deixei pra lá e fui tirar fotos do carro. Depois de um tempo, o motor à combustão ligou (eu estava sempre à menos de dois metros do carro). Ai que me dei conta que não tinha o desligado por completo. 

Ainda neste assunto, a equipe da Toyota fez questão de alertar quanto aos perigos de andar em modo elétrico. Pedestres não escutam o carro se aproximando quando ele está em modo elétrico, então a atenção ao volante precisa ser redobrada.

Prius modo B

Falando um pouco do modo “B” do câmbio que mencionei rapidamente anteriormente. Você viu a manopla do câmbio na imagem acima deste paragrafo, não viu? Pois bem, ele é um joystick apenas. Muito leve e pequeno. À noite, uma luz projetada a partir do teto dá destaque ao joystick. Ele não é um câmbio, mas comanda o câmbio.

Pra começar, ele não tem a posição “P” dos câmbio automáticos/automatizados. Para acionar o “P”, você precisa pressionar um botão que liga uma luz quando ativo, logo acima do joystick à esquerda.

Para colocar na ré, posição “R”, basta seguir o desenho (à esquerda e acima) e o mesmo para o “D” (à esquerda e abaixo), logo após este movimento o joystick retorna a sua posição de repouso.

A diferença está na posição “B”. Para alguns carros, esta posição é o equivalente ao “L”. Ela serve para usar o freio motor. Para grande declives, colocando nesta posição a bateria é recarregada de maneira mais intensa e o motor é utilizado para segurar o carro, poupando assim o sistema de freio.

O cambio é do tipo CVT, que muitos carros passaram a adotar por explorar melhor o motor e assim conseguir menor consumo de combustível.

Depois de tanta explicação sobre câmbio e motor, vou logo ao mais interessante e minha maior curiosidade. Consumo. Foram cerca de 500 km mesclando trânsito intenso de cidade, subida de serra sinuosa e estrada. O consumo foi quase de um tanque completo de combustível e a média de 18 km/l.

Entre a Kurumá Barra e Paraty, consegui 20 km/l. Média de velocidade para este trecho foi de 57 km/h e para a viagem completa, 61 km/h.

É um belo desempenho, levando em consideração que tinhamos 3 pessoas no carro e ainda bagagem de três pessoas. Talvez o consumo do carro possa melhorar ainda mais usando corretamente os modo EV e ECO mesclados, coisa que não fizemos por ter pouco entendimento da parte técnica do modo híbrido. Em tese seria possível fazer em torno de 25 km/l com o Prius sendo bastante agressivo no uso do EV+ECO e direção consciente. Dicas sobre condição com o Prius podem ser vistas em inglês aqui.

Prius central

A central multimidia é simples. Não tem muitas opções, mas tem duas coisas boas. A primeira é que a porta USB pode ser usada para espetar o seu iPhone que acaba tendo sua bateria carregada e de quebra permite que se escute as músicas nele armazenadas nas fantásticas caixas de som JBL. A segunda é o que você vê na tela (imagem acima). Você pode ver o consumo de combustível e de energia dos últimos 30 minutos.

No topo da imagem acima você vê o painel de instrumentos que tem um bossa interessante. Quando você repousa o dedo sobre os botões emborrachados do volante multifuncional, uma reprodução dos botões aparecem neste painel e eles parecem flutuar sobre os dados apresentados. Ajuda a manter o foco na pista ao invés de desviar o olhar para o volante para ter certeza de estar pressionando o botão correto. 

Vamos agora à pergunta que você quer me fazer. “Bernardo, você compraria um Prius?” Minha resposta: Não. Ele é um carro muito legal, seu consumo é inacreditável e os instrumentos tornam a direção bastante lúdica. A brincadeira é competir com você mesmo pelo menor consumo de combustível.

Parece bom, certo? Então a resposta deveria ser “sim”? O seu principal problema é o alto preço, poucos acessórios e acabamento espartano para um carro na casa dos 100 mil reais.

Não ter retrovisor central antiofuscante é uma falha grave. Plásticos duros nas portas também e os gráficos do painel e da central não estão a altura do seu preço. Se ele custasse entre 70 e 80 mil, eu diria que seria uma boa compra. Será que a compra de um usado é mais interessante? Lembre-se, peças vem do Japão e a garantia é de 3 anos. Custo para trocar a bateria do motor elétrico é de 10 mil reais. Fazer isto fora da garantia seria um gasto inacreditável e não desejado. Por sorte, a chance de você ter que trocá-las são remotas. Estima-se que sua vida útil é de 10 anos.

Mesmo que pareça contraditório com o que eu acabei de escrever, eu adoraria ter um Prius e fazer 20 km/l. Eu só não gostaria de pagar 114 mil por ele. 😉

Quantas milhas antes de um híbrido valer à pena

Já faz muito tempo que eu desejo um carro híbrido. Se você não conhece carros híbridos, saiba que eles tem mais de um motor, o segundo costuma ser um elétrico e por conta dele o consumo de combustível é muito menor.

O primeiro híbrido de sucesso foi o Toyota Prius, que nos próximos anos ganhará um concorrente pelas mãos da Ford. Ele existe há mais de 10 anos e virou cult entre os alternativos da California. A propaganda certamente funciona com este povo, mas será que pagar um valor a mais para ter a tecnologia que economiza combustível realmente vale à pena para o seu bolso?

Todo mundo quer economizar e você realmente vai sentir na bomba de combustível a diferença, contudo, é necessário se acostumar para o modo verde de dirigir. Segundo o site Jalopnik dos EUA, a maioria dos hibridos precisa andar muito, mas muito para você recuperar o valor pago à mais para ter a tecnologia e economia de um carro híbrido.

Destes todos da lista o que está mais perto do seu bolso é o Fusion Hybrid que custa pouco mais de 130 mil reais. Se lá ele já precisa andar quase 100 mil milhas (em torno de 160 mil quilometros), imagina quanto ele vai precisar andar aqui no Brasil para valer à pena para o seu bolso.

Carros híbridos da Peugeot estão mais perto do Brasil do que outros híbridos

A Peugeot criou um sistema de motorização híbrida que utiliza ar comprimido ao invés de energia elétrica como seus concorrentes. No começo achei a idéia simplesmente grotesca, sem chance alguma de dar certo e pior, atrasada, contudo, após entender melhor seu funcionamento e a simplicidade de sua implementação, a vejo com outros olhos.

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Antes de começar a dissecar o seu funcionamento, vamos ao mais importante. Como a tecnologia não é de ponta (!) e tem custo relativamente baixo de desenvolvimento e implementação, ela está bem próxima de estrear no Brasil. Ela ainda é uma novidade que foi apresentada no Salão de Genebra há menos de um mês e ainda requer escala e ajuste de engenharia nos carros que a adotarão. Isto quer dizer que ainda vai levar alguns anos para vermos carros com tecnologia híbrida com ar comprimido aqui no Brasil, mas a economia será legal de ver.

O sistema se chama Hybrid Air e nada mais é do que um compressor de ar, acoplado ao motor principal e dois tanques de ar comprimido que armazenam o ar. O ar que está sob pressão nos tanques é utilizado, não para gerar eletricidade ou qualquer outra forma de energia, mas sim,  para propulsionar o carro pra frente. 

Os tanques são capazes de movimentar o carro por apenas 500 metros, mas em menos de 10 segundos os tanques são preenchidos. Segundo a Peugeot, o consumo de combustível pode cair 45% num C3 ou 208. A autonomia, que é a distância que um carro por percorrer com um tanque de combustível, aumenta em 90%. Em tese, o carro pode alcançar 35km/l, dependendo é claro das condições de trânsito.

O sistema é inteligente e seleciona automaticamente quando usar o ar comprimido para propulsionar o carro. Abaixo dos 70km/h o sistema de ar comprimido pode entrar em operação e, quando o faz, o motor a combustão é desligado. 

Em baixas velocidades, o motor a combustão é utilizado para fazer o carro se movimentar e também recarregar os tanques de ar. Também nesta condição o carro pode se movimentar utilizando gasolina e ar comprimido. E, toda vez que o carro diminui a velocidade utilizando os freio, os tanques são abastecidos. Abaixo um video mostrando a tecnologia em funcionamento.

Por fim, falta apenas uma explicação de quando a tecnologia e em que segmento ela irá estrear. Bom, se tudo der certo para a Peugeot, a novidade deve chegar à Europa em 2016 em carros como o 208 e C3. Ou seja, não vai ser nada muito caro. A tecnologia hibrida que utiliza baterias e eletricidade estão confinados aos carros maiores e mais caros, por conta do custo da tecnologia e o espaço que é tomado do interior do veículo.

Ford desenvolve sistema híbrido de 3ª geração com baterias de íons de lítio

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A Ford desenvolveu um sistema híbrido de terceira geração usando baterias de íons de lítio mais leves, eficientes e com menor quantidade de metais raros – mais caros –, em substituição às baterias de hidrato de níquel metal. O sistema será introduzido no mercado junto com o Fusion Hybrid e o C-MAX Hybrid, novos híbridos da marca.

Essa mudança representa uma economia de 227.000 kg de metais raros por ano, com vantagens tanto físicas como financeiras. O custo das novas baterias de íons de lítio é 30% menor que o dos modelos de primeira geração. Além disso, são 50% mais leves e até 30% menores. Assim, ajudam a aumentar a economia dos novos modelos, estimada em 20 km/l.

“Estamos continuamente buscando caminhos para oferecer veículos híbridos mais eficientes e acessíveis para os nossos clientes. A redução no uso de metais raros faz parte dessa estratégia”, diz Chuck Gray, engenheiro-chefe de Engenharia Global de Veículos Híbridos e Elétricos da Ford. “A tecnologia híbrida de terceira geração que estamos usando agora é resultado de 20 anos de pesquisa e inovação.”

Entre os metais raros usados nas baterias de hidrato de níquel metal estão o neodímio, lantânio, cério e praseodímio – nenhum dos quais está presente nas novas baterias de íons de lítio, graças à adoção de um novo processo na produção do magneto. Além disso, o disprósio, metal raro mais caro presente nos híbridos da Ford, teve seu uso reduzido em cerca de 50%. Tudo isso contribui para reduzir custos, um fator chave dentro do plano da Ford de triplicar a sua produção de veículos elétricos até 2013, oferecendo opções mais acessíveis e eficientes para os consumidores. 

Os metais raros formam um grupo de 17 elementos atômicos na tabela periódica. Alguns são realmente raros, enquanto outros podem ser encontrados em abundância em algumas regiões da Terra. Esses materiais são usados em vários produtos de consumo, como celulares, televisões de LED, telas de computador e baterias de veículos híbridos.

O Ford Fusion Hybrid 2013 e o Ford C-MAX Hybrid serão lançados este ano nos Estados Unidos. Com um consumo estimado de 20 km/l, eles deverão ser, respectivamente, o sedã e o utilitário híbrido mais econômicos da América. Já o híbrido “plug-in” C-MAX Energi deve atingir um consumo equivalente de 40 km/l.

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