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David Coulthard anda com o FW08 e FW36 da Williams

Se você não acompanha a F1 não vai entender os modelos do titulo, mas não há motivo para me xingar. O FW08 é o modelo de F1 da Williams de 1982 no qual o piloto de destaque era Keke Rosberg. Já o FW36 é o modelo utilizado durante a temporada deste ano (2014).

O vídeo é curto e apenas uma palhinha do vídeo completo produzido pela BBC.

Formula E: automobilismo chato, mas sustentável

A Fórmula E foi uma invenção da FIA para levantar a bandeira da sustentabilidade e mostrar que carros elétricos também são esportivos interessantes. No sábado foi a primeira etapa, realizada na China, de um total de 10. A transmissão da categoria, no Brasil e no resto do planeta, ficou à cargo da Fox Sports.

Bom. Na verdade, ruim. A transmissão para o Brasil, do ponto de vista de imagem, foi boa. Fizeram muito mais do que apenas transmitir a corrida, mas mostram entrevistas com os pilotos, mas no fundo, para duas horas de transmissão, foi pouca emoção e corrida para muita enrolação. O narrador e o comentaristas vendiam um peixe que não existia. Falta emoção e conhecimento. O comentarista falou muita besteira e tentava preencher o espaço com sua fala, já o narrador tentava tornar a coisa emocionante a qualquer custo.

A categoria é formada por muitos ex-pilotos da F1 e vários pilotos de outras categorias. Os carros são elétricos e os circuitos são todos de rua. A classificação e a corrida são realizados no mesmo dia, aos sábados. Ao contrário das demais categorias conhecidas dos brasileiros, a Formula E, tem sua classificação dividida em grupos de 5 pilotos. A ordem dos grupos foi determinada por sorteio, mas nas demais etapas, seguirão a classificação.

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Os bólidos elétricos são diferentes. Eles lembram carros de F1 e GP2, mas parecem mais largos. As rodas também são estranhas. Parecem grandes demais para um carro de fórmula e parecem saídas de um carro de rua. Se a estética visual é estranha, do ponto de visto de som, a coisa fica ainda mais estranha. 

O som que os carros fazem lembram os carros de Blade Runner ou qualquer outro filme futurista onde carros se deslocam no solo fazendo aquele zumbido alto. A dinâmica da categoria é estranha também. Como não há desgaste significativo dos pneus, o piloto é obrigado a trocar de carro quando para no box. Sim, você leu corretamente. Trocar de carro. E tem mais, existe um tempo mínimo para a troca, então nada de trocar os pés pelas mãos.

A corrida tem duração máxima de 1 hora. Pilotos escolhidos pelo público podem usufruir de um “gás” adicional que dura 5 segundos e faz o carro andar mais rápido. É o fanboost. :-S. Veja todas as regras aqui. Tem ponto para quase todo mundo e pra quem faz coisas notáveis, tipo fazer pole ou volta mais rápida.

Durante os treinos, tive a impressão de que os carros, além de feios e lentos, são frágeis. Qualquer toque é quebra certa para abandono. Já na corrida, que tem largada igual ao da F1 e GP2, deu pra notar que os carros ainda tem muitos problemas técnicos. Por fim, não vejo necessidade para uma volta de apresentação para carros elétricos. O aquecimento dos pneus é algo que não se faz necessário e parece apenas um requisito para um circo que existe em outras categorias.

O melhor da primeira etapa foi o acidente do filho do Alain Prost com o Heidfeld. Sim, ele mesmo. Aquele alemão da F1. Veja abaixo.

F1 através de câmeras térmicas é ainda mais legal

A F1 é interessante. No passado, já foi fenomenal, mas hoje em dia é apenas interessante. Neste tipo de situação o entorno do esporte se desenvolve e com isto, fomos agraciados com câmeras térmicas durante a transmissão, pois pneus e seu aquecimento se tornaram peças importantes de estratégia.

Durante uma apresentação da RBR uma equipe com câmera térmica capturou a execução de zerinhos do bólido RB8 de F1. As imagens são fenomenais!!!