Eu estou abismado com os avanços que estão sendo feitos fora do Brasil em termos de segurança automotiva. Os carros tem cada vez mais equipamentos que ajudam a evitar acidentes e melhoram a vida de motoristas que não tem muita habilidade na direção.
O vídeo abaixo mostra a tecnologia do “piloto automático” de emergência que está em desenvolvimento pela Nissan. Ele entra em ação apenas em situação extrema tirando o carro da trajetória de colisão com outro carro ou evitando o atropelamento. Detectando o espaço e a distância de obstáculos à frente o sistema é capaz de frear o carro ou se não der, acionar a direção para mudar o carro de faixa.
A Fiat ficou famosa aqui no Brasil pelo “Drive by wire” que era o acelerador eletrônico, que dispensava a ligação física entre o acelerador e a injeção de combustível no motor. Levou tempo, mas agora boa parte dos carros conta com o acelerador eletrônico. Sistema eletrônico também é utilizado nos aviões da Airbus, que não conta mais com cabos ligando o manche às asas e demais comandos da aeronave.
Ontem publiquei um vídeo que demonstra um sistema autônomo de emergência que é capaz de mudar a direção do automóvel em uma situação de emergência. O sistema só é possível por conta da direção eletricamente assistida. Isto pelo menos é o que eu achava, mas o que na verdade está em uso naquele carro é a direção eletrônica. É a mesma coisa do acelerador. Não há mais ligação física entre o volante e a barra de direção.
Existem diversas vantagens para este tipo de tecnologia, mas causa bastante preocupação no caso de falha. Se falhar eu não vou conseguir mais mudar a direção do carro? Basta lembrar de alguns casos onde o Hyundai Sonata começou a acelerar descontroladamente. Imagina se acontece a mesma coisa com a direção eletrônica? Medo.
Cinco anos atrás eu comprei um carro e pedi para colocar o sensor de estacionamento. Sou desde então um feliz motorista que escuta o “pi-pi-pi” durante as manobras de ré quando me aproximo de um obstáculo. Mudei de carro, mas o sensor está lá, me acompanhando nas manobras apesar de várias pessoas acharem inútil. Hoje acho muito prudente ter o sensor na parte da frente do carro também, contudo, lá um mais sensível que avise com o mínimo de 10 cm, ao contrário do de ré que avisa com 30 ou 50 cm como sendo o mais próximo.
Nunca achei que uma câmera de ré se fizesse necessário e apesar de ter pesquisado sistemas mais baratos pelo mercado livre para instalar no meu carro, sempre desisto pelo trabalho da instalação e ainda por que se faz necessário limpar a câmera. Eu não tenho o hábito de lavar o carro e não gosto de fazê-lo. Acho que o carro tem mais é que ficar sujo mesmo, exceto é claro pelos vidros. Limpar a câmera então passa a ser um saco também.
Imagina a minha surpresa que eu tive ao ler a notícia de que a Nissan terá uma câmera auto limpante nos EUA no Altima. Eu imaginei que o sistema teria funcionamento parecido com o da F1 que movimenta uma película tirando a sujeira, mas não. Será usado líquido e ar comprimido. Realmente não sei o que é melhor.
A câmera tem várias funções que você pode ver no vídeo abaixo.