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O Pardal Carioca tem um carinho especial pelo novo Ford Focus 2014 e no final de 2013 criou uma categoria para concentrar todos os artigos, noticias, novidades e fatos curiosos que envolvem este carro.

Diário Ford Focus: My Ford Touch

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O Focus tem na sua versão Titanium o mesmo sistema de entretenimento que o Fusion e o Edge. Chama-se My Ford Touch e como o nome já diz, ele é uma generosa tela sensível ao toque onde você pode controlar o telefone, rádio, GPS e Ar Condicionado.

O sistema, que está na sua segunda geração, impressiona de todas as maneiras. Primeiro pela facilidade dos controles. É simples e fácil de mexer, está bem posicionado no console central tanto por conta da distância, quanto no ângulo que evita reflexos gerados pelo sol ou iluminação externa, e também pela resolução.

O sistema não é nenhuma revolução tecnológica. Emprega tecnologias já consolidadas que não tem alto custo de produção. Para citar apenas um exemplo, o que mais chama a atenção é a tecnologia da tela sensível ao toque. É resistiva ao invés de capacitiva.

Telas capacitivas são as que você encontra em dispositivos como smartphones e tablets. São mais fáceis de usar e precisos, mas mais caros. Já as resistivas mais baratas, imprecisas, mas podem ser usadas com luvas, o que num carro pode ser importante. 

Nos EUA, o sistema My Ford Touch foi alvo de inúmeras reclamações desde seu lançamento, mas não por conta da tecnologia da tela que mencionei. Lá o problema foram os diversos erros de código e comportamentos estranhos do sistema. No Focus, o sistema está disponível por lá desde 2011.

Aqui no Brasil, Fusion, Edge e Focus tem o sistema, mas nos EUA, mais de 70% dos carros vendidos tem o sistema embarcado. Vale lembrar que aqui, o sistema só existe em carros importados. Lembrando que o Focus vem da Argentina, Fusion do México e Edge do Canadá. Ah sim, o sistema também só existe nos modelos mais caros e possivelmente apenas nos que levam a etiqueta “Titanium”.

Nos EUA, só em 2012 foram duas grandes atualizações e em 2013 uma atualização significativa no segundo semestre. Por conta do stress que a Ford passou nos EUA, imaginei que o sistema disponível para o Brasil fosse o mais atualizado, contudo, desconfio que não seja o caso. 

Através das informações sobre o sistema que o My Ford Touch oferece, não é possível verificar a versão. Todas as dicas que busco na internet para verificar o que está instalado, indicam para ir ao site SyncMyRide.com, que não permite o cadastro de veículos produzidos na Argentina.

Vendo telas, e de posse da versão do cartão SD onde estão os mapas para o GPS, presumo que a versão do My Ford Touch do Focus argentino seja anterior a 3.5.1, ou seja, possivelmente a 3.1.3 ou 3.0.2. Nos EUA a versão 3.5.1 precisou da troca do cartão do mapa da versão A3 para A4. Aqui no Brasil, o cartão SD de mapas é C3 e compreende Brasil, Argentina, Uruguai, Colombia, Venezuela e Chile.

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Nos EUA o sistema foi alvo de críticas por ter tantos erros de sistema e comportamentos estranhos que alguns até entraram na justiça por seus direitos. Não notei grandes erros, mas falhas já aconteceram. Uma delas aconteceu duas vezes. 

Entre as coisas estranhas foi a recusa do sistema em desligar o rádio, o teclado numérico, quando disponível apresenta-se lento para digitação e apesar de conectado via USB ou bluetooth, o sistema não reproduzia as músicas do meu iPhone 5c. 

O caso do teclado numérico lento foi realmente problemático, pois queria ativar a função “manobrista” quando cheguei ao Vallet Parking. Levei um certo tempo para ativar a função, já que é necessário confirmar a senha para bloquear o sistema de “curiosos”.

Aliás, este sistema, pra mim, deveria permitir cadastrar a senha uma única vez e permitir que se ative e desative a função de maneira rápida. Outra forma de fazer este sistema funcionar melhor seria identificar, por exemplo, que além da senha o sistema possa ser bloqueado e desbloqueado através da presença de um smartphone conectado ao Sync via bluetooth. Olha a dica aí, Ford! 😉

Acho ruim também que o sistema permita que apenas um smartphone esteja “pareado” para realizar e receber ligações. Maioria dos brasileiros tem dois telefones. Seja para aproveitar a melhor tarifa, seja para separar a vida pessoal da profissional. Ambos precisariam estar conectados ao carro, mas apenas um é possível.

Boot inesperado

Um destes dias antes do Natal, estava eu indo em direção ao trabalho, distante cerca de 35 km o que dá cerca de 45-60 minutos de deslocamento, depois de alguns minutos andando com o carro, com o iPhone ligado no bluetooth para usar as funções de telefone e o cabo ligado na porta USB para carregar o aparelho e também escutar música, bem no meio de uma via expressa, sem aviso, a música para e a tela central do My Ford Touch apaga. 

Nenhum botão faz o dito ressuscitar. Mêdo… Após alguns longos segundos me aparece a tela abaixo.

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Eu já tinha lido a respeito deste comportamento nos EUA, mas só tinha ciência que ele fazia isto assim que o carro é ligado. Enquanto está em deslocamento, jamais vi.

Este ano, enquanto dirigia pela linha vermelha, via expressa aqui no Rio, numa velocidade de 90 km/h novo boot aconteceu, minutos após ter saído da concessionária da Ford. Na volta do boot, parte das configurações do FordMyTouch foram perdidas.

Boot proposital

Lá em cima, comentei sobre o rádio que não desligava. Pois então, para resolver o problema, que comigo já aconteceu duas vezes, foi necessário desligar o carro e abrir a porta para que o My Ford Touch pudesse realmente ser desligado. Uma das vezes que isto me aconteceu, parei num sinal para aplicar o “procedimento” que eu descobri.

Depois de fazer isto, tudo voltou à normalidade. Tenho um amigo esquizofrênico que se comporta assim. Ele surta, aí depois de uma ação de intervenção específica, ele volta ao normal e esquece tudo que aconteceu.

Alguns motoristas que tem o My Ford Touch, carinhosamente chamado também de MFT, desenvolveram uma maneira mais radical para dar o boot no sistema. Tiram o fusível específico do sistema. Não cheguei a ficar curioso o suficiente para experimentar, mas se você quiser tentar, caso tenha o carro, pode ler aqui.

Aleatório

Outra coisa muito estranha é a função aleatório que se perde sempre que você desliga o carro. Ainda que sua luz indique que ele está ativo, as música são tocadas em seqüência alfabética. Para forçar o seu funcionamento é necessário entrar novamente em aleatório e pressionar o “OK”.

Se você não fizer isto, o sistema reproduz as músicas em sequencia alfabética baseado no nome da música.

Misteriosa função TA

Na função rádio, existe um botão chamado “TA” que eu não sabia o que faz. Você pode ligar ou desligar, mas não há referencias no manual sobre o que a função faz. Após pesquisar um pouco a respeito do assunto, consegui encontrar uma página na wikipedia que faz referencia ao “TA”.

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“TA” quer dizer “Traffic Announcement” e permite receber alertas de trânsito através da estação de rádio sintonizada, caso ela faça transmissão deste tipo de informação. Esta função é apenas uma de várias que o sistema RDS do My Ford Touch oferece, mas tudo depende da estação de rádio, que se não utilizar RDS e usar estas funções, você não usará.

Alguém conhece uma rádio que ofereça informações relevantes por este meio? Eu não conheço. Durante uma viagem, com o recurso ativado, enquanto escutava músicas a partir do iPhone, notei que o rádio as vezes entrava e eu não entendia por quê. Depois de pesquisar, descobri que o responsável é o TA.

O recurso, como mencionei, era para ser usado no caso de avisos importantes, mas as rádios FM aqui no estado do Rio parecem usar isto para fazer publicidade de sua estação. Depois que desliguei o recurso, não tive mais problemas.

Relógio GPS perdido

O MFT permite que o sistema de GPS defina o horário automaticamente pra você. É bastante prático pra quem esquece de configurar o horário de verão, por exemplo, ou não se preocupa em ajustar o relógio quando ele atrasa ou se adianta alguns minutos. Eu bem que queria usar a função, mas o sistema, quando ativado para usar o GPS e acertar o relógio indica que o horário oficial é do Uruguai.

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Nada contra o nosso país vizinho, mas eu gostaria que o horário oficial fosse de Brasília. Eu cheguei até a imaginar que por estar na garagem do meu prédio o problema fosse não conseguir captar os sinais dos satélites de GPS, então tentei no trabalho, onde o carro fica exposto direto ao tempo, mas com resultado idêntico.

Depois de um reset do MFT, finalmente ele se atualizou e esqueceu do Uruguai.

IronRock via Bluetooth

A Nextel tem um espertofone bem esforçado que se chama IronRock. O nome é robusto, mas ele tem desempenho mediano, para não dizer sofrível. A culpa é do Android velho, mas isto é assunto para outro blog. Ainda que não seja culpa do MFT, usá-lo conectado via bluetooth é uma piada sem graça. Para realizar ligações telefônicas o aparelho funciona às mil maravilhas, inclusive acionado pelo comendo de voz do carro para informar o número a ser discado. Ponto.

Para a função de conexão-direta (rádio), esqueça. O aparelho fica perdido e não consegue enviar a voz para quem te chamou quando você aperta o PTT do aparelho. O sistema de som do carro até reproduz a voz da pessoa que te chama, mas não consegue captar a voz de volta. Por conta disto, não utilizo-o mais no carro. Eu queria mesmo era colocar a culpa no Android, mas não tenho argumentos racionais para fazê-lo, então deixei o de lado mesmo. Com o iPhone fazer ligações funciona muito bem. 😉

Linhas de guia da câmera de ré

O MFT tem integração com a câmera de ré e uma das configurações possíveis é incluir linhas de guia que indicarm qual o caminho que o carro fará de ré dependendo da posição do voltante. É muito prático, mas às vezes o sistema esquece a configuração e desaparece com as linhas.

Isto acontece quase que todo mês comigo. Todo dia eu preciso entrar numa vaga de ré e uso o recurso sempre, então noto quando ele esquece a configuração. Na última vez que aconteceu, notei que a configuração estava correta, mas o sistema não foi capaz de ler a configuração e ao acionar a ré, decidiu não mostrar as guias. Vai ver é uma forma de tornar a coisa mais lúdica e ganhar mais pontos, mas não tem lugar algum onde posso conferir minha pontuação. 😉 Seria engraçado se não fosse claramente uma falha de sistema.

Enfim…

Não há o que fazer. Os problemas estão em todos os MFT. Resolvido mesmo, só estará quando a Ford liberar a atualização e ao que me parece, vai demorar, pois para irmos para a versão mais recente, é bem provavel que seja necessário trocar o cartão SD dos mapas e isto vai levar um certo tempo. Minha aposta é que apenas no final do ano que vem veremos atualizações.

Tentei contato com a Ford, contudo, não recebi respostas conclusivas. Na concessionária, a única resposta que recebi é que não existem atualizações disponíveis e que existiam erros registrados na central do meu carro referentes ao MFT. Ao ver isto, apenas limparam os erros e pediram para verificar se o problema persiste.

Imagino que procedimento para conserto seja a troca da central do MFT, contudo, se vier com o mesmo firmware, os problemas continuarão.

Diário Ford Focus: Funcionamento da Chave

O novo Ford Focus tem dois tipos de chave. Nos modelos onde o motor liga acionado um botão a chave é uma, nos demais, é tipo canivete.

Independente do tipo de chave, o alcance de funcionamento do sistema via radio freqüência garantido pela montadora é de apenas 10 metros. Proximidade de celulares, rádios ou outros dispositivos que emitem sinais de radio freqüência podem interferir no funcionamento da chave diminuindo o alcance. Se o carro estiver rodeado por carros mais altos ou caminhões, o sistema também pode ser afetado negativamente. A freqüência da chave é a mesma de alguns fones de ouvido sem fio, sistemas de alarme ou radio amadores, então, pode ocorrer que em algumas situações o controle remoto não funcione e a única maneira de destravar ou travar ou carro será utilizando a chave.

Chave Inteligente

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No caso da chave inteligente, que precisa apenas estar no seu bolso para ligar o seu carro através do botão, o desbravamento das portas ocorrerá em 3 situações:

– Você coloca a mão na parte interior de qualquer maçaneta
– Você aciona o botão do porta malas
– Você pressiona o botão de abrir portas do controle remoto

Onde está a “chave”?

Esta chave não é de canivete, afinal, dentro do carro, não há o segredo para enfiar a chave para ligar o motor, mas dentro da chave existe uma lâmina que pode ser usada para travar ou destravar o carro manualmente.

Como trocar a bateria da sua chave?

Todas as chaves tem uma bateria interna que dura quase que eternamente. Em alguns casos a bateria pode acabar antes de você trocar de carro. Existem diversos fatores que podem influenciar o tempo de duração da bateria. Uma delas é a temperatura, humidade e quantas vezes ela é acionada. Se você tiver que trocar a bateria da chave do seu Focus, saiba que você mesmo pode fazer a troca em casa. Primeiro compre uma bateria do tipo CR 2032.

Destravando as portas

Para destravar as portas, você viu que no caso da chave inteligente, existem 3 casos que fazem a porta abrir. No caso de você querer usar o controle remoto para destravar as portas saiba do seguinte:

Se você pressionar o botão de destravamento das portas uma única vez, apenas a porta do motorista será destravada. Se dentro de 3 segundo você pressionar o botão novamente, todas as portas serão destravadas. Este é chamado de destravamento em dois estágios. Neste momento as luzes de direção serão acionadas.

Se você quiser modificar este comportamento, basta usar o controle remoto. Você deve pressionar por 4 segundos os botões de desbravamento e tratamento das portas. Quando isto ocorrer as luzes de direção piscarão duas vezes. 

Abertura Total

Em dias de calor extremo o que todo mundo faz é entrar no carro e abrir todos os vidros para fazer o ar circular liberando o ar quente aprisionado do lado de dentro. Você pode fazer isto com o controle remoto do seu Ford Focus. Se você pressionar o botão de destravamento das portas por 3 segundos, todos os vidros serão abertos e se o seu carro tiver teto solar, ele também será aberto. Aliás, cá entre nós, quando você abre o teto solar o ar quente sai muito mais rápido, afinal, ar quente sobe!

Fechamento Total 

O fechamento total é o inverso da Abertura Total e fecha todos os vidros inclusive o teto solar, mas ao invés de pressionar o botão de fechamento das portas no controle remoto por 3 segundos, basta pressionar por um único segundo.

Travando as portas

Travar é simples. Basta pressionar o botão de travamento, representado por dois cadeados fechados. Quando pressionado, ele trava todas as portas do carro. Neste momento as luzes de direção piscarão.

No caso da chave inteligente, se você colocar o dedo sobre o botão preto na maçaneta do carro, as portas travarão. 

Travamento Duplo

Inicialmente achei esta função perigosa e inútil, mas pode ser um ponto a mais de segurança. O que um ladrão faz quanto quer levar algo do seu carro, ou até mesmo o próprio carro, é quebrar o vidro e destravar o carro por dentro. No caso do travamento duplo, não será possível destravar o carro pelo lado de dentro, caso ele seja acionado.

Com o controle remoto, basta acionar o travamento das portas pelo seu respectivo botão duas vezes dentro de 3 segundos.

Destravamento ou tratamento automático

As portas serão travadas automaticamente se todas as portas estiverem fechadas, a ignição estiver ligada, qualquer marcha que faça o carro se movimentar for engatada e o carro atingir maior que 7 km/h.

O destravamento automático ocorre quando a porta do motorista for aberta.

Esta função também pode ser programada de acordo com a vontade do motorista.

  1. Ligue a ignição.

  2. Pressione o botão de travamento das portas por três vezes.

  3. Desligue a ignição.

  4. Pressione o botão de travamento das portas por três vezes.

  5. Ligue a ignição. A buzina irá soar brevemente indicando a entrada no modo de programação.

Travamento Automático: Uma vez no modo de programação, cada pressionamento cur to subsequente (menos do que 1 segundo) do botão de travamento das por tas irá alternar o travamento automático entre ativado e desativado.

Destravamento Automático: Cada pressionamento longo subsequente (mais do que 2 segundos) do botão de travamento das portas irá alternar o destravamento automático entre ativado e desativado.

O recurso de destravamento automático pode ser habilitado ou desabilitado independentemente do recurso de travamento automático.  

Diário Ford Focus: Sensor de Estacionamento e Câmera de Ré

Em meados de 2007 eu comprei uma Toyota Fielder. Na época, eu achava que era o carro mais bonito do mercado. a cor dele era um marrom metálico que eu chamava de cocô metálico, não que a cor fosse feia, mas… lembrava. 

Era um carro grande e de brinde, ganhei o sensor de estacionamento, não que a visibilidade traseira fosse ruim, mas o sensor realmente era uma ajuda. O sistema, na época, não era comum, mas tinha acabado de cair no gosto do consumidor por conta do lance do negócio do reboque que tinha que ter um monte de regra pra poder usar…

Na época, os meus amigos achavam que eu tinha comprado um carro de velho e com o sensor de estacionamento, mais ainda, mas eles se demonstraram uns tolos, pois, anos depois, passaram a reverenciar o sensor de estacionamento, mas apenas o de fábrica, que tem um tom mais educado para alertar a proximidade de obstáculos na parte de trás do carro. E eu concordo com eles. Realmente, os que são instalados pela concessionária são indigestos.

Em 2009, troquei de carro e com ele, sensor de estacionamento, também não original. Prático como sempre. No i30 ele era menos necessário do que na Fielder, mas novamente, a idéia era segurança, conforto e praticidade. 

No Focus que comprei no final de 2013 o sensor de estacionamento recebeu um upgrade louvável. Passou a ter sensores na frente do carro e ainda ganhou a companhia de um olho que auxilia nas manobras de ré. Tudo original de fábrica.

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O sensor de estacionamento do Focus é bem legal. Ele emite dois tons diferentes para alertar a proximidade. Para proximidade dianteira o som é mais agudo e na traseira o som é mais grave. Outra característica interessante é que o sensor dianteiro emite sons nas caixas de frente do sistema de som e para o sensor traseiros, o som de alerta sai nas caixas de som da parte de trás do carro.

A intermitência do aviso sonoro vai diminuindo até virar um som contínuo que acusa quão perto você está de um obstáculo. Na traseira, por conta da câmera, a imagem mostra um gradiente que vai de verde até o vermelho para alertar onde está o perigo. Há também linhas de direção que apontam para onde o carro vai de acordo com o volante.

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Estou com o carro há quase dois meses e achava que a câmera era completamente supérflua na presença do sensor de estacionamento, mas pelo contrário. Se tornou um dispositivo auxiliar tão prático que lamento a sua inexistência na parte dianteira. O campo de visão cresce bastante com a utilização da câmera e o retrovisor central eu praticamente não uso em manobras, apenas no trânsito.

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A única coisa chata da câmera é que ela fica exposta ao tempo, logo toda a poeira do universo se acumula nela. Por isto, criei o hábito de passar o dedo quase que diariamente para manter a imagem sempre cristalina (bichice do cacete, admito!) para na hora da manobra ver a imagem muito bem.

Diário Ford Focus: Aplausos por onde passa

Semana passada eu quebrei minha rotina. Eu não gosto de lavar carro, aprecio um carro completamente sujo por fora e meus carros só ganham banho no dia da revisão na concessionária. Por um acaso do destino, lavei o carro e ele ficou um brinco.

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Todos os dias, me desloco para o trabalho através de vias expressas com pouca chance de andar por vias de baixa velocidade onde se concentram sinais e pedestres, mas por conta de um acidente na Linha Amarela, no sentido Barra, o Waze me desviou para bairros populares na região de Jacarepaguá. O tempo de viagem caiu, mas o anda-pára aumentou, pois são muitos sinais.

Num destes bairros populares, cheio de obras por conta da via do BRT que irá cruzar parte da Zona Oeste e Norte rumo ao aeroporto internacional, enfrentei um pequeno engarrafamento e, nesta rua, o lado esquerdo é repleto de vagas de estacionamento. Claro que onde há vagas, há guardador e o desta rua, todo estilos com boné e óculos daqueles espelhados do tamanho de uma janela. Correntes de “ouro” no pescoço e pulso? Nem preciso comentar. 😉

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Vinha eu, com meu “Capolin Colorado” pela rua, dirigindo abaixo dos 40 km/h, e me sai o guardador da calçada, entre as vagas e apontando para o meu carro. No começo fiquei ligeiramente apreensivo, mas depois ele alternava entre apontar e aplaudir e falando alto dizia : “Show de bola esse carro! Olha galera… Muito show!!! Parabéns!!!” o.O

Eu ria até dizer chega dentro do carro. Dei uma buzinada para o caboclo e segui desviando dos buracos e tapumes da obra. Nunca antes recebi tantos elogios para o carro que dirigia. Estou começando a me acostumar com tanta atenção! 😉

Na semana anterior, caminhei à noite pelo estacionamento rumo ao meu carro. Era tarde, eu tinha ficado além do horário por conta de um problema que precisava ser resolvido naquele dia mesmo, então o estacionamento já estava meio vazio. À minha frente, três pessoas andavam cerca de 20 metros de distância. Fiziam o que costumo fazer também. Reunião de estacionamento. Alternavam entre assuntos de trabalho e banalidades divertidas.

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Quando chegaram perto do meu carro, começaram a apreciar o meu hatch vermelho e claro um deles fingindo que o carro era dele, ou pelo menos desejando. Quando cheguei perto, resolvi brincar, pois conhecia alguns deles: “E aí? Querem carona?”

Incrédulos de que o carro era realmente meu, os queixos caíram ao chão quando abri a porta. Por mais uns 30 minutos ficamos ali conversando sobre o carro. Expliquei todos os mimos e diferencias tecnológicos que o carro tem e todos ficamos felizes. Curioso foi escutar que o carro é pra solteiros! 😉

O Focus chama a atenção e impressiona por onde passa. Fato! 

PS: Na foto, o carro não está estacionado usando duas vagas. As vagas foram pintadas erradas e neste espaço cabem dois carros mesmo. Pela pintura no chão seriam dois carros e 1/3. 

Diário Ford Focus: Ar Condicionado digital

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Eu não tive muitos carros, comprava apenas o que cabia no bolso, por isto jamais consegui comprar um carro que tivesse ar condicionado digital. Agora que estou com o Ford Focus Titanium, finalmente posso desfrutar da comodidade que é o ar condicionado digital e automático.

É muito prático colocar a temperatura em graus e esperar o sistema fazer sua mágica. Não chega a ser muito diferente do analógico, mas o fato de ser automático quer dizer que ele pode ajustar a velocidade da ventilação e assim gelar ou aquecer mais rápido o ambiente.

Outra coisa legal que o Focus Titanium tem é um indicador de consumo instantâneo que tem comportamento adaptativo. Quando o carro está em movimento, a escala adotada é km/l, já quando ele está parado, passa a indicar em litros por hora. Achei muito bem bolado.

Um dia destes, quando cheguei ao trabalho, resolvi fazer um teste. Eu tinha reparado que com o carro parado, rádio ligado, ventilação ligada na velocidade mais baixa e luzes diurnas de LED acessas, o consumo indicado pelo computador de bordo é de 1 litro por hora. Resolvi ligar o ar condicionado para ver o que aconteceria com o consumo e fiquei impressionado que o ele sobe 40% para 1.4 l/hora. Veja o vídeo abaixo.

Assustado com o consumo, que naturalmente deveria ser maior com o ar ligado, passei a desligá-lo. Com isto a ventilação continua funcionando. Então, como a geringonça é automática, dependendo da temperatura pedida, o aquecimento continua funcionando. Então se você realmente quiser desligar o sistema, precisa colocar a temperatura em “LO”. Assim o sistema fica completamente desligado e você pode manter a ventilação para circular o ar.

Ainda nesta questão de consumo de combustível com o carro parado, notei que com a ventilação no máximo e ar ligado o consumo sobe para 2,3 l/h. o.O O que?!??!?!!? Como assim, Bial? Tudo bem que tem maior consumo de energia assim, mas subir quase 1 l/h só por que tem um ventilador soprando ar no máximo dentro do carro é surreal. Enfim…

Outro hábito que tenho é manter a entrada de ar frontal do sistema aberto apenas quando o carro não está num engarrafamento. Quando estamos naquele trânsito que os americanos chamam de “bumper to bumper traffic” ou vulgo, “anda-pára”, os gases do escarpamento do carro à sua frente acaba entrando pelo sistema o que não acho muito bom, então fecho. Mesma coisa faço quanto entro em túneis.

Para abrir e fechar esta entrada de ar, basta pressionar o botão que fica lá em baixo. Posição ruim, mas não é isto que quero exaltar. Em todos os meus carros anteriores, quando eu fechava esta entrada e desligava o carro, ao religá-lo a entrada permanecia fechada. Este não é o caso do Focus. Ele insiste em abrir a entrada de ar sempre que o carro é ligado.

Outra coisa curiosa sobre esta recirculação de ar é que, sem aviso, o Focus resolve desligar a recirculação de ar, permitindo assim a entrada de ar externo. Ainda não consegui entender a regra que faz isto acontecer ou se é um mal funcionamento. 

No manual diz que quanto o sistema estiver desligado o ar externo será impedido de entrar no veículo. Também diz que no modo AUTO e as temperaturas interna e externa forem elevadas, o sistema automaticamente selecionará a opção de ar recirculado para maximizar o resfriamento do interior do veículo. Quando a temperatura selecionada do ar for atingida, o sistema selecionará automaticamente a opção de ar externo.

Se eu usasse o modo automático, certamente o mistério estaria resolvido, mas como não o uso, então por que diabos o