Diferencial é uma parte fundamental de qualquer carro. O vídeo abaixo mostra de forma didática como ele funciona. O vídeo é da década de 1930!
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Ayrton Senna e a McLaren
Documentário de uma hora sobre F1, McLaren e Ayrton Senna. Foi feito logo após os dois títulos de Senna no final da década de 80.
O fim dos carros como os conhecemos
Os carros evoluíram muito nos últimos 100 anos. Os avanços foram essencialmente baseados em engenharia mecânica, aerodinâmica, mas nos últimos 30 anos as novidades vem de outro ramo da engenharia. É a computação que faz o carro se tornar mais eficiente, seguro e prático.
Os primeiros recursos tecnológicos dos carros foram a injeção eletrônica e o ABS. A injeção eletrônica surgiu nos EUA no final da década de 50, já o ABS surgiu na França equipando aviões, ainda que usando um sistema hidráulico ao invés de controle eletrônico de sensores para o acionamento dos freios. O fato, porém, é que ambos sistemas deram um salto e ficaram muito mais simples com componentes tecnológicos eletrônicos.
É possível listar uma série de novidades de carros que são baseados em sistemas eletrônicos e de computação: OBDII, controle de tração, Torque Vectoring, acendimento automático de faróis, acionamento dos limpadores de parabrisa, assistente de partida em rampa, assistente de estacionamento, sistema Start-Stop, controle de velocidade de cruzeiro para listar apenas alguns.
Hoje, boa parte dos motoristas, preferem carros que tenham sistema de audio com conexão ao celular através de bluetooth e sistema de navegação através de GPS. Todas estes recursos deixam claro que os próximos passos dos carros será baseado em tecnologia e não em recursos mecânicos. Os avanços mecânicos serão pontuais e pouco exaltados nos lançamentos futuros.
É o fim dos carros como os conhecemos mesmo. Eu aposto que no futuro de longo prazo, a concentração do mercado aumentará e existirão menos donos de montadoras, ainda que existam ainda diversas marcas. O mercado deveria se esforçar para padronizar os componentes mecânicos, ganhando assim escala, reduzindo custos dos diversos componentes mecânicos existentes, deixando mais espaço para que cada montadora focasse esforço na eficiência energética através de controles eletrônicos.
Hoje a padronização só existe nas plataformas de cada montadora. Somente no ano passado que as grandes montadoras conseguiram uniformizar modelos em suas plataformas globais, garantindo um único modelo no planeta, ainda que respeitando cultura, necessidade e restrições locais de cada mercado.
Defendo que a padronização deveria ser cross, entre montadoras. Componentes de suspensão, transmissão, enfim, componentes mecânicos básicos, deveriam ser iguais para todos os carros, respeitando as diversos alternativas de design. Ou seja, a casca pode mudar, mas o esqueleto é único. Algo muito parecido com que acontece na stockcar. A estrutura abaixo da carenagem é mais ou menos igual para todos, em cima muda a roupa do carro.
A grande meta do mercado é a criação do carro autônomo, contudo, ainda que este seja um marco relevante, ele não é uma necessidade dos compradores ainda. Hoje o mais importante são carros mais eficientes e econômicos. A legislação não está preparada e as vias também não.
É claro que o carro autônomo trará mais segurança para todos, mas eu vejo isto apenas sendo uma realidade se todos os carros nas ruas fosse assim. Num ambiente mesclado e heterogêneo, ele pode ser um risco maior do que os motoristas desatentos.
Sonho entrar num carro, informar destino e ele me levar para o local desejado. Depois de saltar ele procuraria um local para ser armazenado até o próximo uso. Este modelo pode ser de carros de uso compartilhado ou de uso exclusivo e representa o fim dos motoristas de taxi e talvez até dos sistema de transporte coletivo como o conhecemos hoje, pelo menos nos grandes centros. Ele passa a ser mais seguro e eficiente para todos.
Através deste sistema, dirigir carro, deixa de ser uma opção ou necessidade para se tornar uma atividade recreativa. Que este futuro chegue logo! 😉
Diário Ford Focus: Revisão dos 20.000 km (ou um ano)
Parabéns ao meu chapolin colorado por completar um ano de existência. Junto com a data comemorativa a revisão de um ano, que no meu caso, veio quase 2 mil quilômetros antes da marca dos 20 mil.
Esta revisão foi bem parecida com a primeira. Não relatei nada a não ser o que já comentei aqui sobre a configuração das linhas direcionais da câmera de ré que desaparecem sem motivo aparente, ainda que a configuração não tenha sido alterada.
Relatei isto quando entreguei o carro e quando busquei, perguntei o que havia sido feito, e naturalmente, nenhuma mensagem de erro foi encontrada no sistema então só efetuaram o reset do sistema.
Eu já esperava isto, pois no meu entendimento o problema é do sistema Sync em si que tem falhas e a Ford nos EUA já endereçou com novo firmware/versão, mas aqui no Brasil isto não será feito. Uma pena, pois o sistema é até bom, mas não tão bom quanto o Sync 3 que chega em até dois anos para todos os modelos da Ford que tem Sync.
Outro fato relevante é que por erro na primeira revisão, não recebi o alerta de proximidade da revisão de um ano ou 20 mil. Espero que em seis meses ou 30 mil km rodados o alerta funcione.
Diário Ford Focus: Revisão dos 10.000km (ou 6 meses)
Se você acompanha o Diário do Ford Focus, que completou este mês um ano de existência este mês, pode ter reparado que não escrevi a respeito da primeira revisão de 10 mil km ou seis meses de uso. Bom, na verdade eu apenas não publiquei, pois o artigo estava escrito e aguardando a segunda revisão para ser publicado. É estranho, eu sei, mas você vai entender.
Comprei o carro em novembro e esperei cerca de 20 dias para ele chegar na concessionaria e retirá-lo. Depois de seis meses um alerta no painel me incomodava toda vez que eu ligava o carro. Era um alerta para ir a concessionaria fazer a revisão, mas eu só descobri isto depois de ir na concessionaria, pois achei que o carro tinha um problema.
A mensagem não é muito boa e soa como uma problema e não um lembrete pro-ativo. Bem que Ford poderia fazer este ajuste na próxima geração do Focus.
A revisão foi sem surpresas e dentro do preço fixo que é amplamente divulgado. No meu caso, os seis meses quase casaram com os dez mil quilômetros rodados.
Como não tive nenhuma surpresa ou reclamação com o carro, não tinha muito o que informar e a revisão foi rápida. Fiquei esperando cerca de duas horas e o carro me foi entregue lavadinho. Uma beleza.
O motivo para eu esperar quase seis meses para publicar este relato é que o alerta de proximidade de revisão para os 20 mil ou um ano não funcionou. A concessionaria não fez a atualização da informação no computador de bordo quando fiz a revisão dos seis meses e quase perdi a garantia. A sorte é que eu me toquei que ia fazer um ano que estou com o carro. 😉