Arquivo da categoria: Ford Focus

O Pardal Carioca tem um carinho especial pelo novo Ford Focus 2014 e no final de 2013 criou uma categoria para concentrar todos os artigos, noticias, novidades e fatos curiosos que envolvem este carro.

Diário Ford Focus: Revisão dos 10.000km (ou 6 meses)

Se você acompanha o Diário do Ford Focus, que completou este mês um ano de existência este mês, pode ter reparado que não escrevi a respeito da primeira revisão de 10 mil km ou seis meses de uso. Bom, na verdade eu apenas não publiquei, pois o artigo estava escrito e aguardando a segunda revisão para ser publicado. É estranho, eu sei, mas você vai entender.

Comprei o carro em novembro e esperei cerca de 20 dias para ele chegar na concessionaria e retirá-lo. Depois de seis meses um alerta no painel me incomodava toda vez que eu ligava o carro. Era um alerta para ir a concessionaria fazer a revisão, mas eu só descobri isto depois de ir na concessionaria, pois achei que o carro tinha um problema. 

A mensagem não é muito boa e soa como uma problema e não um lembrete pro-ativo. Bem que Ford poderia fazer este ajuste na próxima geração do Focus.

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A revisão foi sem surpresas e dentro do preço fixo que é amplamente divulgado. No meu caso, os seis meses quase casaram com os dez mil quilômetros rodados.

Como não tive nenhuma surpresa ou reclamação com o carro, não tinha muito o que informar e a revisão foi rápida. Fiquei esperando cerca de duas horas e o carro me foi entregue lavadinho. Uma beleza.

O motivo para eu esperar quase seis meses para publicar este relato é que o alerta de proximidade de revisão para os 20 mil ou um ano não funcionou. A concessionaria não fez a atualização da informação no computador de bordo quando fiz a revisão dos seis meses e quase perdi a garantia. A sorte é que eu me toquei que ia fazer um ano que estou com o carro. 😉

Diário Ford Focus: Problemas com o câmbio PowerShift?

Meu Focus está com quase 20 mil quilômetros após um ano de uso. Neste meio tempo peguei estrada, engarrafamento e me diverti com o câmbio no modo S, descobri o lado econômico de velejar com o carro em Drive e pegando leve no acelerador.

Tudo registrei aqui no blog, inclusive o consumo que confesso não atualizei ultimamente. Preciso fazê-lo o quanto antes. Neste meio tempo o blog recebeu diversas mensagens de potências donos de Focus e muitos donos também querendo trocar experiências.

Esta semana recebi a mensagem do Marcos que relata um comportamento estranho do câmbio PowerShift do seu Focus. No seu relato ele compartilha que o problema dele parece ser comum no Fiesta e hoje li na página da Quatro Rodas que ele não está sozinho e as concessionárias ainda não conseguem identificar a causa do problema.

O problema, ou característica, como alguns estão comentando é uma trepidação em retomadas ou quando o motor é exigido. Para você ter algo para comparar é como se você, num carro com câmbio manual, tentasse sair com o carro em segunda ou exigir mais do motor com uma marcha acima do necessário. Com o carro carregado a sensação pode ser descrita também como a embreagem patinando em retomadas ou subidas com o motor em torno de 4000 RPM em quarta ou quinta marcha.

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Pode ser um problema ou pode ser uma característica mesmo. Eu não tenho conhecimento técnico de mecânica, mas pensando do ponto de vista eletrônico/computacional, pode ser que um sensor esteja com problemas na leitura de dados que alimentam o cérebro eletrônico que comanda o mecanismo de dupla embreagem e seleciona a marcha correta para o momento.

Pode ser também uma lógica falha da central após ler os diversos sensores para decidir o que é o correto.

Até o presente momento, não recebi relatos de donos de Focus com PowerShift similares ao descrito pelo Marcos ou pela Quatro Rodas. Se você tem um Focus ou Fiesta, deixe o seu relato no espaço dos comentários ou envie uma mensagem através do formulário de contato.

ATUALIZADO JAN/2015:

Recebi o contato do Marcelo que informou ter experimentado o comportamento esquizofrênico do câmbio. A concessionária com a qual ele entrou em contato para tirar a duvida sobre o possível defeito do câmbio, informou que o sistema pode apresentar este tipo de comportamento se ultrapassar o limite de temperatura considerado máximo para o conjunto.

Ainda no mesmo relato do Marcelo, ele constatou que o comportamento em Drive, voltou ao normal após uma parada em sua viagem. Ele dá a dica ainda que se o cambio apresentar este tipo de comportamento, o motorista pode colocar o câmbio em S e acionar a troca de marchas manualmente, ainda que em Drive, também seja possível fazer a troca das marchas manualmente.

ATUALIZADO FEV/2015:

Recebi o contato do João de Belo Horizonte que relatou problemas com o seu Focus Titanium. Com 600 km o carro passou a apresentar barulho metálico  (como se estivesse atritando ferro com ferro) nas mudanças de marcha abaixo das 2500 rpm e demora nas retomadas, engasgando quando se precisa acelerar.

Após quatro visitas à concessionária o comportamento continua o mesmo e sem solução. A concessionária BH For informou que aguarda posicionamento da Ford sobre o assunto.

Joel enviou o seguinte: “Tenho um Focus 2.0 Powershift que está com o mesmo problema de trepidação quando a troca for em marchas baixas e em subidas. A autorizada fez uma reprogramação do sistema, como o problema persiste fui orientado que deverá ser realizada a troca do conjunto de embreagem. Outra coisa que percebi e a autorizada não resolveu, é um barulho de engrenagens quando o veículo está em marchas baixas com pouca aceleração.”

Jairo também enviou o seu problema com o câmbio trepidando. O dele é um Titanium com 17 mil km. Ocorre na retomada e o câmbio parece indeciso quanto a qual marcha engatar.

ATUALIZADO MAR/2015:

Luiz tem um Focus Sedan Titanium 2014 e depois dos 10 mil km apresentou a trepidação em baixas rotações, lombadas ou subidas.  Outro problema que começou a acontecer após as 4 mil rotações foi o corte de combustível, contudo este problema estava relacionado a bomba de combustível.

Telma Gisele relatou a trepidação após 6 meses com o carro. O modelo dela é hatch de 2014 e mesmo levando na concessionaria para verificação, não identificam problema no câmbio.

Arivelton tem um Focus 1.6 e também experimentou o fenômeno da trepidação. A concessionaria onde ele comprou o carro fez atualização de software do sistema automatizado, mas ainda assim o comportamento não mudou. A má sorte dele começou na geração anterior do Focus que tinha cambio automático de 4 marchas  onde o cambio quebrou após 7 meses.

Rogério descreve o problema de trepidação ao passar por lombadas. A comparação que ele faz é com fusca velho que trepida todo no mesmo tipo de situação uma vez que a embreagem já passou do ponto de troca. Na troca de experiências com um dono de Fiesta, que apresenta característica similar, a troca da embreagem resolve o problema.

ATUALIZADO ABR/2015:

Pablo tem um Focus SE 2014 que apresenta a trepidação e já teve sua caixa de marcha reprogramada 3 vezes sem mudança no quadro e agora a Ford resolveu trocar a embreagem. Após a troca a trepidação não ocorre mais, mas agora uma série de barulhos apareceram no carro.

Juliana entrou em contato relatando o mesmo problema de trepidação no seu Focus 1.6 que está com 15 mil km. A sensação que ela descreve é de sair em segunda marcha quando o carro está parado. Este mesmo quadro se apresenta em troca de marchas baixas e em subidas. O carro vai para a concessionária pela segunda vez para verificar o comportamento. Ela ainda sugere que talvez um recall seja necessário.

Diário Ford Focus: Câmbio PowerShift

Nos EUA, a grande marioria dos carros tem câmbio automático. Na Europa, nem tanto, mas aqui no Brasil o câmbio automático sempre foi restrito aos carros de luxo devido ao seu custo. Na verdade era o contrário. 

O câmbio manual dominou o mercado por décadas, por que seu custo era muito baixo e as montadoras sempre queriam os custos mais baixos para seus carros para vender no volume. A coisa mudou de figura nos útlimos 20 anos. Câmbio automático passou a ser oferecido como opcional nos modelos mais caros, mas passou a ser  mais acessível. Hoje tem modelo vendido no Brasil que só conta com câmbio automático.

Então falei de câmbio manual, que é conhecido de todos. Só pra lembrar seu funcionamento: Você aciona a embreagem com o pé e efetua a troca de marcha através da manipulação de uma manopla.

Falei também do câmbio automático, que tem manopla para selecionar o modo de funcionamento. A troca de marchas é feita pelo sistema de engrenagens. Este sistema costuma ser complexo, imerso em óleo e funciona em conjunto com um conversor de torque (estou simplificando consideravalmente o seu funcionamento).

Automático ou Automatizado?

Mas o câmbio PowerShift da Ford, não é nenhum destes dois tipos de câmbio que mencionei. Ele é automatizado. Este tipo de câmbio é facilmente confundido com o automático. Para o motorista a diferença não existe, pois o funcionamento dos dois câmbios é igual.

A diferença é técnica. Assim como o automático, no automatizado a manopla do câmbio é para selecionar o modo de funcionamento, contudo, a troca de marchas é feito utilizando motores elétricos ou acionamento hidraulico para embreagem e engatar a marcha correta. Resumidamente, o câmbio automatizado não passa de um câmbio manual que tem um robô fazendo o acionamento da embreagem e a troca da marcha. Assim simples.

Com isto o sistema fica mais barato e mais leve também. Sem falar que é menos complexo. A coisa ruim é que o carro é mais propenso a dar trancos, pois é dificil adivinhar a velocidade que o sistema deve liberar a embreagem.

Só pra deixar claro, nem no automático, nem no automatizado existe o pedal da embreagem. Carros com estes câmbios tem apenas dois pedais. Freio e acelerador.

Se você já dirigiu um carro com câmbio automático, não vai notar muita diferença para o PowerShift, mas vai notar bastante diferença para um automatizado da GM, VW ou da Fiat. 

CVT

Existe ainda um outro tipo de câmbio que pode ser chamado de automático que é o CVT, mas este existe em poucos carros. Você o encontra em alguns carros da Audi, Honda, Toyota, Mitsubishi, Renault e Nissan.

Este câmbio é o mais economico de todos. Não conta com embreagem, mas utiliza uma polia montada sobre cones que mudam as relações de marchas. A característica mais marcante deste tipo de câmbio é a rotação do motor constante nas acelerações, otimizando torque e consumo.

Trancos

No caso da Ford, o automatizado é menos propenso a trancos por ser um sistema com duas embreagens. Nos demais carros da concorrencia o sistema conta com uma única embreagem. 

Você percebeu que eu falei “menos propenso”? Pois bem. É isto mesmo. Ele é bem suave na troca de marchas na maioria das vezes, mas tem momento no qual o PowerShift não consegue se entender bem com a vontade do motorista e dá tranco de balançar a cabeça. Estes momentos porém são bem raros. 

Focus, Fiesta, EcoSport

O câmbio PowerShift não é exclusividade do Ford Focus. Ele também está presente na EcoSporte e no Fiesta. No caso do Focus, são seis marchas. Sendo que a segunda marcha é bem curtinha. Não sei como estão escalonadas as marchas dos demais modelos, mas também são de seis marchas.

Engarrafamento

No dia-a-dia, o câmbio funciona muito bem. Estranho apenas o seu funcionamento no engarrafamento no modo Drive. Para acompanhar o anda-pára sem abrir muito espaço para um espertinho se encaixar na sua frente o câmbio em modo Drive não é muito esperto. Nesta situação tenho usado o PowerShift em modo Sport, que estica as marchas e deixa o carro mais esperto.

Uma coisa que ajudaria bastante no caso do modo Sport seriam as aletas de troca de marcha na parte de trás do volante ao invés de botões na própria manopla do câmbio. Na manopla sua posição é ruim e dificil de encontrar de rapidamente.

Barulhos

O maior concorrente do Focus é o VW Golf. Ambos tem câmbio automatizado. No caso do Golf é o DSG que foi alvo de reclamações. Muitos donos comentaram sobre barulhos metalizados vindos do câmbio. Donos de Audi, que também tem câmbio DSG, reclamaram do mesmo barulho. Nos EUA, vi alguns videos de pessoas reclamando das primeiras unidades produzidas em 2011 sobre barulhos no câmbio.

Esotu com o carro desde dezembro de 2013 e quase 15 mil km rodados. Nunca escutei barulhos ou funcionamento estranho do câmbio como os relatados por donos de Golf.

PS: Este artigo foi escrito como sugestão do leitor Marcos.

Diário Ford Focus: Direção econômica

Se você acompanha o artigo onde compartilho o consumo do meu Focus, vai notar que o último abastecimento que fiz em agosto de 2014 foi o melhor de todos os tempos. O Focus atingiu a marca de 15 km/l pelo computador de bordo.

O motivo é bem simples. Ao contrário do que você pode imaginar, mesmo o título entregando o ouro, eu não peguei estrada. Dirigi de maneira economica. Fiz o mesmo trecho que sempre faço rumo ao trabalho e voltando. Lá na página do consumo, registro sempre quando pego estrada, e, fiz isto apenas uma vez, logo quando peguei o carro.

A brincadeira começou depois do abastecimento, pois peguei a linha amarela sem trânsito, rumo ao trabalho. Assim que estacionei o carro, notei o valor do computador de bordo: 17 km/l. Marca louvável.

Pensei comigo mesmo: Será que consigo manter este valor até quando? Passei então a andar de maneira econômica.

O que é ser econômico? Bem, no meu caso, passei a andar no maximo à 90 km/h e de preferencia mantendo 80 km/h, velocidade que descobri ser a mais economico para o carro. Este porém não foi o único hábito que passei a cultivar.

Ao invés de manter o pé no acelerador o tempo todo, passei a tirar o pé e deixar o carro rolar no embalo quando noto que o trânsito à frente passou a diminuir ou quando um sinal de trânsito passa para o amarelo ou vermelho. Também tiro o pé do acelerador quando estou num declive onde o carro consegue manter a velocidade ou perde muito pouco.

Por fim, quando a via permite, o que acontece apenas à noite, com menos carros na rua, aciono o piloto automático. Só consigo fazer isto na Linha Amarela ou na Linha Vermelha.

O resultado é este aí.

Além do consumo do meu Focus, atualizo um artigo onde leitores do blog que também tem algum modelo do Focus me informam o consumo dos seus carros. Leia agora este artigo.

Colocando o Ford Focus na estrada

Festas de fim de ano costumam ser um ótimo motivo para colocar o carro na estrada e viajar com custos mais baixos. Pra quem gosta de carro, é o começo da diversão, mas antes de colocar o carro na estrada é preciso verificar o carro e garantir que ele tem segurança para enfrentar um sem número de horas de uso sem descanso.

Eu não consegui colocar o i30 na estrada durante os quatro anos que passei com ele (No seu ultimo ano comigo até surgiu uma oportunidade, mas preferi não fazê-lo por que o câmbio estava apresentando um comportamento estranho), mas com o Focus, já tratei de enfrentar quase trezentos quilômetros de estrada e cerca de 3 horas de viagem após apenas quinze dias depois de tirar o carro da concessionária. Como o carro é zero km, só precisei certificar que a pressão nos pneus estava correta para a carga a mais de malas e demais ocupantes do carro. Nível de óleo, água para os esguichos e lâmpadas nem precisaram de revisão.

Consumo

Antes de sair de casa, enchi o tanque com etanol, pois já tinha meio tanque deste combustivel. No meu deslocamento diário para o trabalho, consegui média de nove quilômetros com o litro de etanol, então na estrada minha expectativa era que o número fosse muito maior, quer dizer, melhor.

A viagem encarou a subida de serra para Petrópolis e com cerca de 200 quilos a mais de carga. O limite de velocidade em boa parte deste trecho é de 70km/h e realmente sinuoso. Por conta disto, o consumo instantâneo do carro ficou entre 3 e 6 km/l. Longe do que eu esperava, mas como era subida, deve estar certo, né?

Na média acumulada após os trezentos quilômetros ficou em 10 km/l. Número muito próximo que eu alcancei com o carro indo para o trabalho e de volta pra casa. Já o retorno ao Rio de Janeiro, consegui média mais alta. 11.5 km/l, mas durante boa parte da viagem o marcador que mostra a média de consumo ficou acima dos 12. Já a velocidade média foi de 73km/h. Velocidade máxima foi 110km/h, limite de velocidade da BR-040. Lembrando que o carro estava abastecido com etanol.

Relatos de outros donos do novo Focus me indicaram que conseguiram média de 15 km/l utilizando gasolina.

Câmbio

O câmbio PowerShift na subida de Petrópolis até que não foi mal, da mesma maneira que um câmbio automático, ele acaba subindo as marchas e o carro perde força. Para poder recuperar o embalo é preciso pisar mais forte para o câmbio baixar a marcha. Depois de alguns quilômetros mudei o câmbio da posição “D” para a posição “S” que permite a troca de marchas de maneira sequencial.

A subida ficou mais suave, mas o consumo acabou aumentando, por conta da rotação mais alta de uma marcha fixa e mais alta que o PowerShift escolheria. Se você não conhece a subida de Petrópolis, saiba que a subida é cheia de curvas. Como estava com o câmbio na posição “S”, a troca de marchas passou a ser comandada por mim é com as várias curvas para esquerda e direita, a troca de marchas passou a ser constante. Por mais que ficar com a marcha fixa fosse interessante, limita a uma velocidade mais baixa.

Na subida de Petrópolis a escolha da Ford em colocar dois botões na manopla do câmbio para trocar marchas se demonstrou muito ruim. O melhor e mais seguro seria ter o acionamento da troca de marchas na parte de trás do volante. Ainda assim a manopla do câmbio fica numa posição muito boa e é fácil de ser acionada, mas os botões para serem usados não ficaram numa boa posição.

GPS

A idéia de ter GPS no painel do console central é ótima, mas apenas com um sistema atualizado é de fácil operação. O My Ford Touch é ótimo do ponto de vista de utilização. Fácil de operar e tem comandos de voz, no quesito atualização, sofrível. Cidades costumam ter muita atualização de sua malha de vias com inversão de mãos e desaparecimento de vias por completo. Um GPS que não acompanha a cidade atrapalha ao invés de ajudar.

No caso de rodovias a coisa é diferente. Elas mudam pouco e o maior trunfo do My Ford Touch é indicar a velocidade máxima para aquele trecho. Fiquei muito impressionado. Eu passava pela placa de limite de velocidade e o GPS prontamente indicava a nova velocidade máxima. Acho apenas uma pena não existir uma maneira de configurar o limitador de velocidade automaticamente para o limite de velocidade que o GPS já tem cadastrado. Sei que existem implicações sérias para isto, mas seria ótimo poder apenas confirmar a nova velocidade com um comando de voz ou “ok” no volante.

Pra rota, o GPS se saiu bem. Fez a melhor rota, indicou ao seu final o tempo total de viagem, mas poderia indicar outras informações como velocidade média, tempo em deslocamento e parado além de consumo. Acompanhei o GPS do carro com o Waze, só pra ter certeza que estava fazendo o melhor caminho. O Waze me deixou muito feliz. Assim como na cidade, o app indicou com maestria a proximidade de radares de velocidade que multam além de eventuais engarrafamentos, causados por obras, acidentes ou excesso de veículos. A única coisa ruim é que existem diversas áreas de sombra para a rede de dados das operadoras de celular, então, nem sempre o Waze irá indicar as eventualidades.

Voltando ao My Ford Touch, outras informações seriam interessantes de se ter quando utilizando o GPS. Em um parágrafo anterior, mencionei algumas informações que seriam interessantes de se ter chegando ao destino calculado. Antes de se iniciar, também existem informações que seriam interessantes, uma delas seria um alerta sobre a necessidade de se abastecer em algum momento durante a viagem. É óbvio que é bastante difícil prever quando será necessário o abastecimento, afinal, o consumo não pode ser calculado com precisão antes de se pegar a estrada, mas uma indicação que será possivelmente necessário abastecer, seria muito útil. Assim como o acionamento do GPS indicando a rota para o posto mais próximo no caso de se entrar na reserva de combustivel.

Conforto

Não preciso falar muito sobre isto. O carro foi mega confortável durante a viagem e a estrada ajudou bastante. Não era um tapete, mas não era uma estrada de terra. Silencioso, seguro e macio são palavras fáceis que os ocupantes mencionaram. Durante o trecho sinuoso da serra de Petrópolis, o banco do motorista, apesar de forração de couro, abraça bem o condutor evitando o deslocamento lateral provocado pelas curvas fechadas.

Limitador de velocidade é algo que você encontra em poucos carros e para evitar multas ele é perfeito. Você continua guiando o carro como sempre guiou e quando passa da velocidade que você indicou um aviso sonoro é emitido. Muito prático.

Se este recurso não te agrada e a via for menos sinuosa que a 040 que eu peguei, você deve utilizar o piloto automático. É um conforto e descanso desejado em viagens de longa duração, mas não é tão avançado quanto no Golf. No carro alemão ele é adaptativo, ou seja, quando um carro aparece na frente e é mais lento que o seu, o carro diminui a velocidade até ele sair da frente. O Focus ainda não é assim, mas tenho certeza que na príoxima geração ele pode ser uma evolução possível.

E você? Já colocou seu Focus na estrada? Como foi?