Arquivo da categoria: Carros

Ford cria laboratório de pesquisa de veículos híbridos e elétricos

Image004

A Ford criou um laboratório de pesquisa e desenvolvimento em Dearborn, Estados Unidos, exclusivamente para veículos híbridos e elétricos. O prédio de 26.500 metros quadrados, antes conhecido como Centro de Engenharia Avançada, foi renomeado para Centro Avançado de Eletrificação Ford, abrigando a maioria dos 1.000 engenheiros que hoje trabalham nesses programas.

Esse time quase triplicou de tamanho nos últimos anos, reunindo engenheiros de talento e inovadores com experiência em diversas áreas. Muitos deles trabalharam na indústria aeroespacial, com jatos, foguetes, mísseis, satélites e aviões não tripulados.

A Ford está investindo US$135 milhões no design, engenharia e manufatura de elementos-chaves de seus veículos híbridos elétricos de nova geração – incluindo sistemas avançados de bateria – que começam a ser produzidos este ano.

A sua capacidade de teste de baterias, por exemplo, vai dobrar até 2013, com um total de 160 canais de testes individuais. O investimento inclui a aquisição de máquinas altamente especializadas capazes de testar e simular o comportamento térmico e durabilidade da bateria sob todas as condições de carga, temperatura e uso.

Isso beneficia os consumidores de dois modos, trazendo a opção de veículos com menor consumo de combustível e preço mais acessível. A Ford está reduzindo o custo de seus veículos híbridos atuais em até 30% em comparação com a geração anterior. Este ano, vai completar o lançamento de cinco veículos elétricos, como parte da sua estratégia de triplicar a capacidade de produção nesse segmento até 2013. São eles:

  • Focus Electric, o carro mais econômico da categoria na América, com consumo equivalente de 46,7 km/l e recarga em quatro horas;
  • C-MAX Hybrid, com consumo de 20 km/l;
  • C-MAX Energi híbrido “plug-in”, com consumo equivalente de 40,4 km/l e atuonomia de 885 km, a ser lançado este ano;
  • Novo Fusion Hybrid, a ser lançado este ano, com consumo estimado de 20 km/l – 2,13 km/l mais econômico que o Toyota Camry Hybrid;
  • Fusion Energi híbrido “plug-in”, que começa a ser produzido no final de 2012, como o mais econômico da categoria no mundo.

Maior fabricante americana de veículos híbridos, a Ford lançou o Escape Hybrid em 2004 e o Fusion Hybrid em 2010 – vendido também no Brasil –, modelos líderes em economia de combustível, dirigibilidade e durabilidade. 

Desenvolvimento de baterias

Como é comum na indústria automotiva, os primeiros híbridos da Ford tinham baterias desenvolvidas com a participação de fornecedores, desde a fase de projeto até os testes.

“Com a ampliação do programa, a Ford achou mais eficiente trazer as áreas de pesquisa, desenvolvimento e produção de veículos elétricos para dentro de casa”, diz Anand Sankaran, líder técnico de Sistemas de Acumulação de Energia e Veículos Híbridos da Ford. “O tempo é essencial, especialmente quando temos um prazo de lançamento definido.”

A duplicação da capacidade de teste de baterias é um exemplo da importância do tempo para a Ford, que assim não precisa mais depender de um fornecedor com o equipamento certo para realizar rapidamente o trabalho. Essa mudança permite ao time completar os projetos em um prazo 25% menor.

“Sabemos o que é preciso para produzir híbridos de classe mundial e estamos usando essa experiência”, diz Kevin Layden, diretor de Engenharia e Programas de Eletrificação da Ford. “Estamos investindo para que a Ford continue a ser líder em economia de combustível, durabilidade e dinâmica veicular em veículos elétricos.”

Ford desenvolve sistema híbrido de 3ª geração com baterias de íons de lítio

NewImage

A Ford desenvolveu um sistema híbrido de terceira geração usando baterias de íons de lítio mais leves, eficientes e com menor quantidade de metais raros – mais caros –, em substituição às baterias de hidrato de níquel metal. O sistema será introduzido no mercado junto com o Fusion Hybrid e o C-MAX Hybrid, novos híbridos da marca.

Essa mudança representa uma economia de 227.000 kg de metais raros por ano, com vantagens tanto físicas como financeiras. O custo das novas baterias de íons de lítio é 30% menor que o dos modelos de primeira geração. Além disso, são 50% mais leves e até 30% menores. Assim, ajudam a aumentar a economia dos novos modelos, estimada em 20 km/l.

“Estamos continuamente buscando caminhos para oferecer veículos híbridos mais eficientes e acessíveis para os nossos clientes. A redução no uso de metais raros faz parte dessa estratégia”, diz Chuck Gray, engenheiro-chefe de Engenharia Global de Veículos Híbridos e Elétricos da Ford. “A tecnologia híbrida de terceira geração que estamos usando agora é resultado de 20 anos de pesquisa e inovação.”

Entre os metais raros usados nas baterias de hidrato de níquel metal estão o neodímio, lantânio, cério e praseodímio – nenhum dos quais está presente nas novas baterias de íons de lítio, graças à adoção de um novo processo na produção do magneto. Além disso, o disprósio, metal raro mais caro presente nos híbridos da Ford, teve seu uso reduzido em cerca de 50%. Tudo isso contribui para reduzir custos, um fator chave dentro do plano da Ford de triplicar a sua produção de veículos elétricos até 2013, oferecendo opções mais acessíveis e eficientes para os consumidores. 

Os metais raros formam um grupo de 17 elementos atômicos na tabela periódica. Alguns são realmente raros, enquanto outros podem ser encontrados em abundância em algumas regiões da Terra. Esses materiais são usados em vários produtos de consumo, como celulares, televisões de LED, telas de computador e baterias de veículos híbridos.

O Ford Fusion Hybrid 2013 e o Ford C-MAX Hybrid serão lançados este ano nos Estados Unidos. Com um consumo estimado de 20 km/l, eles deverão ser, respectivamente, o sedã e o utilitário híbrido mais econômicos da América. Já o híbrido “plug-in” C-MAX Energi deve atingir um consumo equivalente de 40 km/l.

NewImage

Quem compra carro brasileiro é otário

Semana passada vi o vídeo do Canal do Otário que parece ser sucesso no YouTube. Ele faz uma conta para provar que os carros nacionais são caros demais e a culpa é de todo mundo. 

As contas me parecem meio fantásticas, já que não se gasta 16 mil reais por ano para manter um carro. Tenho um carro que custa quase que o dobro do Gol 1.0 do vídeo e o meu gasto é cerca da metade do que é indicado no vídeo.

Com esta falha na conta, as demais contas parecem meio estranhas, mas que os carros aqui são muito mais caros do que no exterior. O vídeo vale a pena apenas para a reflexão e forçar a reforma tributária que se faz muito necessária. Outra coisa importante é a queda do IPI para carros importados. Você sabia que no Chile todos os carros são importados? Pois é…

Como estacionar com perfeição em vagas de rua

Muita gente evitar de estacionar o carro na rua por conta da dificuldade de medir a vaga e controlar o carro para caber na vaga. Dependendo do seu carro e da rua que você for estacionar, você pode aplicar a tática do motorista abaixo.

Ele pegou o Honda Civic modificado ao estilo “Velozes e Furiosos” que parece ser bem potente e com ótimo freio de mão e fez um drift para colocar o carro na vaga. 

De Los Angeles à Las Vegas com uma carga num carro elétrico

Tesla S é um carro elétrico relativamente caro, exclusivo e de luxo. Quem o faz é a Tesla Motors que ficou famosa por criar o primeiro carro elétrico esportivo. Parece que no ano que vem é vontade da Tesla de oferecer seus carros no Brasil, mas faltando incentivos seu custo será inviável para os meros mortais que só tem a ganhar com os carros elétricos.

NewImage

Seu alcance com a maior bateria é de cerca de 482 km. Sim, ele é vendido com “tamanhos” de bateria diferentes. A distância entre Los Angeles e Las Vegas é de cerca de 451 km. Em tese é possível viajar com um carro como o Tesla S, que custa quase 100 mil dólares, com uma única carga de bateria.

Esta foi exatamente a aventura do programa Drive aceitou gravar em vídeo. A estratégia começou com economias e táticas de direção para conservar energia. Pra começar, não ligaram o ar condicionado e evitaram exagerar na velocidade, principalmente nas subidas, mas no final, com o computador de bordo indicando que havia mais do que carga suficiente para ir até Las Vegas numa única carga, o ar foi ligado.