All posts by Bernardo Bauer (G+)

Sou empreendedor, apaixonado por tecnologia, formado em Engenharia de Computação, Analista de Sistemas de cargo e Analista de Tecnologia de prática. Não satisfeito com isto tudo, sou programador em PHP/WordPress nos finais de semana, fotógrafo amador e um curioso em geral. Blogueiro nas horas vagas (dia de 36 horas) quanto o assunto é tecnologia e carros.

Um app que denuncia carros mal estacionados

Hoje eu descobri o app TowIt. Em inglês, “tow it” quer dizer “reboque-o”. Então, este app é para denunciar um motorista que deixou o seu carro de maneira inadequada atrapalhando a vida de outros.

Towit

Eu até diria que é uma boa iniciativa, contudo, é necessário moderação e responsabilidade. Apenas apontar o erro ou inabilidade dos outros não ajuda e mais do que isto, uma foto apenas, tira o contexto. É necessário educar e permitir que se corrija um erro.

A impressão que tenho é que o app nada mais é do que uma caça as bruxas aos moldes do que é retratado no filme “Em busca do cálice sagrado” do Monty Python, mas ok, boa parte dos motoristas que serão retratados neste app para smartphone realmente estarão errados sim.

Você pode achar que eu sou um dos motoristas que larga o carro por ai, mas não. Estou sendo contra o TowIt, pois as poucas fotos que vi no site, não vi erros em carros estacionados. Outra coisa que me incomodou é que não há explicação para o carro ser reportado por quem tirou a foto, nem a identificação de quem tirou o raio da foto. Por fim, a ultima coisa que me incomoda é que o site não tem como pesquisar por placa de carro e nem por data. Boa parte das fotos que eu vi no site são antigas. 

Não por acaso, a Apple também vê o app como uma maneira de divulgar ataques voltados a indivíduos e vê o app violando a regra 14.1 de seu código de desenvolvimento.

Atualmente existem versões para iOS e Android e você pode baixar através das respectivas App Stores ou nos links disponível no site do app.

Aqui no Brasil ainda não há sequer uma denuncia de carro mal parado, mas nos EUA e Europa sim. Use como achar melhor, ou não use. 

Conheça melhor o app aqui.

Filld é um posto sob demanda

Quando li no The Verge a respeito do Filld, não gostei da comparação com o über. As duas empresas não tem nada a ver. Uma é serviço de transporte e o outro é de combustível. O Filld tem mais a ver com um app para pedir pizza do que com o über. Não entendo esta fixação que os americanos tem com o über e a comparar tudo com ele.

Voltando ao Filld que é o objeto deste artigo. O Filld é uma startup que quer trazer o posto de combustível até você ao invés de você ter que ir até ele. A idéia é fantástica. Eu gosto muito dela. Se hoje os postos de combustíveis precisam de um lugar físico e se preocupar com questões ambientais e ainda ter que trocar os tanques regularmente, no caso do Filld nada disto é necessário.

O Filld não tem postos físicos. Ele tem um carro que leva o combustível até o seu carro quando você pedir. Por não ter um posto físico, seu custo total é mais baixo que um posto convencional.

Através do app você informa o local onde você está e uma janela de tempo para que o abastecimento ocorra. Em cima do custo do combustível existe a taxa de 7 dólares e o pagamento é através do próprio aplicativo. Veja no vídeo abaixo.

Você pode até achar que a idéia não faz sentido, mas no geral, faz todo o sentido, pois ao invés de você sair da sua rota habitual para ir ao posto, o posto vai até você. A única coisa chata é que você precisa ir ao carro para destravar o tanque para que o abastecimento ocorra quando o carro do Filld chegar. O ideal é que o abastecimento ocorra sem que você precise estar presente.

Assim o abastecimento poderia ocorrer enquanto você almoça ou está numa reunião.

Fiat Aegea – o novo Linea

A Fiat tem me surpreendido, a cada novo lançamento uma novidade que me chama a atenção, mas ainda insuficiente para me convencer de ter um carro da marca.

Esta semana a Fiat mostrou no salão de Istanbul o Aegea, um sedã que promete aposentar o Linea ou ser o novo Linea, tudo depende da estratégia que a Fiat adotará para o Brasil.

Este modelo é voltado para o mercado europeu, áfrica e oriente médio. Com estes mercados como alvo, não vejo por que não trazer ele para o Brasil.

Indo além, o Aegea, que só tem feiura no nome, compartilha plataforma com o Jeep Renegade, então, para ele ser produzido no Brasil seria um passo relativamente pequeno.

Ele é bonito de todos os ângulos e eu particularmente gosto dos vincos no capô que seguem pelo teto também.

O interior é um pouco decepcionante, mas segue o padrão dos demais modelos grupo Fiat. O volante lembra muito o volante do Jeep Renegade e até mesmo o do Uno, já a centra multimidia poderia ser maior. O Painel de instrumentos eu achei muito legal.

Assistência para estacionamento com reboque

Dar a ré com um reboque atrás do carro é um desafio para o motorista. Requer prática e certo esforço de quem está atrás do volante para pensar de maneira completamente diferente na hora de colocar o reboque no lugar necessário para a manobra.

É natural que alguém analisou este esforço e resolveu o problema com um pouco de engenharia. O resultado é um sistema de assistência de marcha à ré para a Ford F150 nos EUA que coloca um segundo “volante” para o motorista utilizar.

O sistema é mágico e controla eletrônicamente o que o volante faz, mas não é autônomo. O motorista precisa acionar este segundo “volante” para indicar para onde o reboque precisa ir e em cima deste comando o sistema controla o volante do carro. Quase como o assistente de estacionamento que o Ford Focus tem, mas que é autônomo.

Ao invés de ter caros sensores no reboque o sistema utiliza a camera de ré e reconhecimento de padrões, mas é muito mais divertido acreditar que o sistema é realmente mágico. 😉 Veja abaixo.

Informações sobre gasolina

Para variar, no Brasil, as coisas são diferentes. Aqui temos uma quantidade desigual de etanol no combustível comparado ao resto do mundo. Enquanto na Europa e EUA a quantidade de etanol na gasolina fica entre 5 e 15%, aqui este valor é entre 25 e 27%.

Para quem tem carro flex, faz pouca diferença, afinal o motor é projetado para funcionar com qualquer combinação entre gasolina e etanol. A diferença vai ocorrer apenas no consumo, afinal, o consumo de qualquer carro aumenta com etanol comparado ao consumo com gasolina.

Para quem tem carro movido apenas à gasolina a coisa muda de figura. Os motores destes carros foram projetados para ter seu rendimento para um tipo de combustível. Qualquer alteração na sua composição o rendimento e durabilidade são afetados. Componentes podem ter seu tempo de vida diminuido ou o rendimento pode piorar.

Para estes carros, a escolha do combustível correto é fundamental. No manual do proprietário costuma vir a recomendação da montadora.

No caso do Mini Cooper F56, você pode ver na imagem acima, a recomendação é não abastecer com combustível com teor acima de 25% de etanol. A recomendação é abastecer com combustível com 95 octanas, mas ele aceita combustível de 91 octanas.

Com posse da especificação técnica do combustível, fica fácil escolher o combustível correto. Isto é o que você pensa. Analisei o site de três grandes bandeiras de postos de combustível: Petrobrás, Shell e Ipiranga. O objetivo era achar a informação sobre combustíveis e suas especificações técnicas. O resultado é triste.

Petrobrás

O site da petrobrás e o único que tem as informações que o consumidor precisa. Ele lista os combustíveis e suas quantidades de octanas.

  • Gasolina Podium: 95 octanas (IAD)
  • Gasolina Premium: 91 octanas (IAD)
  • Gasolina Grid: 87 octanas (IAD)
  • Gassolina Comum: 87 octanas (IAD)

Shell

O site da Shell é apenas uma vitrine comercial e não trás nenhuma informação técnica sobre seus combustíveis. Suspeito que ela não ofereça gasolina Premium.

Ipiranga

Tem o mesmo tipo de site que a Shell. Não oferece nenhuma informação técnica a respeito do combustível. O site espera que o usuário saiba que Premium não é uma marca, mas sim o tipo de combustível.

ANP

Outro site muito ruim para o consumidor. É virtualmente impossível encontrar registro dos combustíveis à venda no Brasil e suas especificações. Menos dificil é encontrar normas para os combustíveis, mas encontrar a documentação do que está valendo é complexo e dificil.

Octanas, IAD, AKI, RON, MON?

Muitas siglas e padrões. Octanagens podem seguir alguns padrões. No Brasil a ANP segue o IAD (Índice Antidetonante) ou AKI (Anti-Knock Index) sua tradução para o inglês.

Nos EUA e no Brasil o número de octanas é o AKI/IAD, que é uma média entre os RON e MON. RON e MON são dois padrões determinados por condições diferentes no uso do motor. Logo, se no seu manual falar de 95 RON, este número será mais alto que o AKI/IAD.

Para mais informações a respeito da diferença entre combustíveis: Comum, aditivado ou premium, acesse o site do Auto Esporte.