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Fiat Aegea – o novo Linea

A Fiat tem me surpreendido, a cada novo lançamento uma novidade que me chama a atenção, mas ainda insuficiente para me convencer de ter um carro da marca.

Esta semana a Fiat mostrou no salão de Istanbul o Aegea, um sedã que promete aposentar o Linea ou ser o novo Linea, tudo depende da estratégia que a Fiat adotará para o Brasil.

Este modelo é voltado para o mercado europeu, áfrica e oriente médio. Com estes mercados como alvo, não vejo por que não trazer ele para o Brasil.

Indo além, o Aegea, que só tem feiura no nome, compartilha plataforma com o Jeep Renegade, então, para ele ser produzido no Brasil seria um passo relativamente pequeno.

Ele é bonito de todos os ângulos e eu particularmente gosto dos vincos no capô que seguem pelo teto também.

O interior é um pouco decepcionante, mas segue o padrão dos demais modelos grupo Fiat. O volante lembra muito o volante do Jeep Renegade e até mesmo o do Uno, já a centra multimidia poderia ser maior. O Painel de instrumentos eu achei muito legal.

Jeep Renegade é o destaque do salão do automóvel 2014

A linha de SUV compactos é dominada pela Ford. A EcoSport é líder do mercado e consegue atender bem com sua vasta linha de modelos e acabamentos. Confesso que fico ligeiramente desapontado com o modelo top de linha, Titanium, que poderia oferece muito mais pelo valor que você precisa empregar para levar uma pra casa.

Na cola, vem a Renault Duster, que me parece um bom projeto e maior do que a EcoSport, mas a Duster me parece maior, mais pobre e acabamento realmente barato. Depois destes dois, não existe ninguém significativo. Até agora.

A Jeep faz parte da Fiat e em conjunto projetaram o Jeep Renegade. Fabricado na Italia, Brasil (em 2015) e nos EUA, o carro foi projetado nos EUA e mira exatamente o segmento onde a EcoSport é referencia.

A plataforma é do 500L, versão maior do Cinquecento que está disponível por aqui, mas no interior você, que conhece os carros da Fiat, pode notar semelhanças com outros carros da montadora italiana. Fiat Punto é um dos nomes mais lembrados.

Ainda é cedo para falar sobre o carro, dado que ele foi apenas apresentado na Europa e EUA. A primeira impressão que tive, pelo menos do exterior, é que ele é um caixote mais feio que o Kia Soul, rodas estranhas e interior pobre, mas aos poucos vou mudando de opinião.

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Nas avaliações que vi, o problema da aparência de caixote não é defeito, mas sim característica da Jeep. Escutei falar de ruídos do vento, quando o carro está em velocidade, causados pelo design quadrado e retrovisores externos grandes e pouco aerodinâmicos.

Os problemas, porém param por ai. Aqui no Brasil o Renegade deve ter duas opções de motores, sendo uma 1.8 flex, que deve ter as opções de câmbio manual de cinco marchas e automático (ou automatizado – não há certeza) de seis marchas e outro motor inédito para o segmento de dois litros diesel, este também com opção de câmbio manual de cinco marchas e um automático de incontáveis nove marchas.

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O que foi dito até agora é que o Renegade terá opção de motor diesel em todos os três modelos de acabamento. A mais cara é a Trailhawk, que deve chegar aos 100 mil reais. Os preços porém do modelo mais barato devem ficar na faixa dos 70 mil. 

O Renegade tem ainda uma série de coisas bacanas, mas o destaque mesmo é o motor diesel. Antes restrito a carros de carga e importados que são ultra-caros, o Renegade é o primeiro carro nacional a ter esta opção de motor e combustível. O consumo dele será fenomenal e a estimativa é que com um tanque de diesel, em estrada, ele consiga andar quase mil quilômetros.

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Como pode, depois de mais de 30 anos, só agora uma montadora lançar um carro que anda com Diesel? Achei que os rumores fossem falsos, que o carro com motor diesel seria apenas montador aqui e destinado à exportação, mas ao que tudo indica, o carro não tem nada de ilegal e está de acordo com a portaria 23 do Contran.

Esta portaria indica que carros diesel não podem ter capacidade de carga menor que 1 tonelada. Nesta conta entram os ocupantes e a carga, mas não conta o peso do carro. Me parece que o Renegade é capaz do feito e com isto, não há como negar que o dito é o destaque do salão.

Mais detalhes, só no ano que vem quando as primeiras unidades sairem da fábrica para a mão da mídia especializada. Pelo que andei vendo, isto deve acontecer no segundo trimestre. Vamos aguardar.

Greenpeace provoca VW, Fiat e GM

Este mês o Greenpeace começou uma campanha que alguns classificam como agressiva por expor diretamente alguns fabricantes, mas eu acho que é tímida.

A campanha provoca 3 grandes montadoras, líderes do mercado a fazerem motores mais eficientes. Eu realmente não acho que estas são as únicas que produzem motores “antiquados e ineficientes” comparados com motores que existem por exemplo na Europa e EUA. Existem diversas montadoras e até importadoras que tem motores antigos.

Para você participar da campanha, você precisa participar de um abaixo assinado. A causa é interessante, pois pede que estas montadoras façam motores mais eficientes e assim gastem menos combustível, o que é bom para o consumidor.

Quem não quer pagar menos na hora de reabastecer?

Acho que a campanha tem causa importante, mas se fosse para pressionar alguém de verdade para causar mudança, este alguém é o governo. Com a legislação atual, as montadoras ficam limitadas. Toda empresa privada foca em lucro e em obrigações legais. Enquanto o governo não mudar as regras, as empresas não mudarão. Se mudarem, mudarão por fatores externos ao Brasil.

Motor de Lamborghini no Fiat 500

Todo amante de carros sonha em fazer seu próprio carro. O vídeo abaixo mostra a aberração criado por um amante de carros, mas sem muito noção de estética. O resultado ficou simplesmente horroroso. 

O gajo pegou um Cinquecento antigo e colocou dentro dele um motor de Lamborghini. O desafio mecânico é enorme e foi vencido, mas não ficou legal. A segunda parte do vídeo mostra outro 500 com motor Ferrari V8 ao contrário do V12 do primeiro carro.

Este segundo 500 é muito mais interessante e bonito. Sem falar que tem ronco bonitão.

E na seqüência mais um 500 com motor de Porsche. Também fico bacana.

Ficou curioso para saber o ronco do 500 com motor de Lambo? Veja abaixo. Adianto que não ficou ruim.

Fiat 500C

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A Fiat trouxe ao Brasil mais uma versão do 500. Quem esperava o 500L, que é uma versão maior e que concorre em tese com o Mini Countryman, se decepcionou, mas a surpresa veio com o anúncio da versão cabriolet, que a gente chama no popular de conversível. Abaixo a imagem que mostra o Fiat 500L à esquerda e o Mini Countryman à direita.

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Vindo do México, o 500C tem a mesma cara que sua versão fechada ou com teto solar. O que a Fiat fez, foi apenas trocar o teto e porta do portamala pela cobertura removível. 

Abaixo a fábrica da Fiat que produz o 500 no México.

A cobertura pode ser aberta em etapas. Quando completamente aberta, tanto os passageiros da frente quantos os de trás podem sentir o vento nos cabelos (ou na careca), mas o motorista perde totalmente a visão do espelho retrovisor interno. Você pode abrir e fechar o teto até a velocidade máxima de 80 km/h, depois disto torna-se perigoso tal operação. Aliás, acima desta velocidade o conforto com o teto abaixo é comprometida pelo barulho que o vento faz causado pela turbulência que é gerada pelo teto aberto.

Outra coisa que se perde nesta versão do 500C é o porta malas, que já era pequeno e com a cobertura removível passa a ser ainda menor e com boca de abertura ainda menor.

Por outro lado, a boa notícia é que ele é o conversível mais barato que você pode adquirir zero quilometro no Brasil. Anunciado esta semana no Salão do Automóvel de São Paulo, o 500C começa na casa de 58 mil reais.

Em termos de mecânica nada muda, contudo, só terá versão com câmbio automático. 

Abaixo o vídeo feito há um ano mostrando o lançamento nos EUA, mostrando todos os detalhes. 

Outro vídeo de avaliação do 500C, mas agora feito na Gran Bretanha, pode ser visto abaixo. Nele você pode ver que para abrir o porta malas com o teto totalmente recolhido, leva um tempo, pois o teto precisa ser recolhido para um dos estágios pré programados que permite a abertura da mala.