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Pneu que se calibra sozinho

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Um pneu que não precisa ser inflado quando você vai ao posto. Este é um dos meus sonhos automotivos. Agora já não é mais sonho. Eu sei que existem aqueles pneus especiais que continuam rodando depois que eles furam, e assim fazem com que os fabricantes dispensem o estepe no porta malas, mas eles são mais caros e aqui no Brasil não dão muito certo por conta das ruas muito ruins.

A Goodyear lançou o AMT (Air Maintenance Technology) que não é capaz de encher o pneu quando ele está vazio, mas sim manter o pneu na calibragem ótima. O grande barato da tecnologia é que ela não utiliza eletrônica ou motores elétricos. Utilizando apenas o peso do veículo e um esperto esquema de válvulas que se abrem no momento certo para permitir a entrada de ar no pneu. 

A tecnologia estará restrita neste momento para veículos comerciais pesados de grandes frotas. Tendo sucesso operacional e for comercialmente viável, em dois ou três anos a tecnologia deve chegar aos carros leves. 

Como utilizar corretamente as luzes do seu carro

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Toda vez que eu saio do trabalho, que normalmente é noite fechada, me  irrito com alguns motoristas que comentem falhas graves ao dirigir seus carros. Ao invés de trafegar com os faróis baixos ligados, andam apenas com as lanternas ligadas ou pior, andam com o farol de milha ligado, que normalmente também aciona a luz traseira que incomoda bastante quando não há neblina.

Farol desregulado também é outra coisa que me incomoda. É uma pena que alguns motoristas sejam assim tão irresponsáveis e desleixados. Acontece que eu não sou o único a reclamar sobre isto e a revista Carro Online publicou um artigo para estes mal motoristas ensinando quando se usa os diversos tipos de luzes que o carro tem.

FARÓIS PRINCIPAIS O Código de Trânsito Brasileiro determina que todos os motoristas devem acender os faróis baixos durante a noite. Seu uso também é obrigatório em túneis, mesmo durante o dia.

FAROL ALTO Só é permitido em caso de vias sem iluminação pública. Entretanto, o motorista deve baixar o facho de luz ao encontrar-se com outro veículo, seja no sentido contrário ou na frente.

LANTERNAS São utilizadas por muitos motoristas em substituição ao farol baixo. No entanto, isso é considerado um erro e infração de trânsito. A noite, o uso do farol baixo é obrigatório. As lanternas possuem baixa potência. A lei só prevê o uso das lanternas em dois casos: durante o dia, em caso de chuva ou neblina, e a noite, com o carro parado para embarque e desembarque.

FARÓIS DE LONGO ALCANCE São conhecidos como faróis de milha e de neblina e têm suas diferenças. O modelo de milha possui lâmpada de alta potência e deve ser aceso somente em conjunto com o farol alto. O farol de neblina possui uma intensidade mais fraca e precisa trabalhar junto com o farol baixo.

SETAS E PISCAS As setas informam o deslocamento lateral do veículo. Já o pisca alerta só pode ser ligado com o carro parado, nunca em movimento. Por isso, jamais o acione na estrada. Ele serve para indicar que há um carro parado à frente. Portanto, se o automóvel estiver em movimento, pode confundir o motorista.

ALÉM DE TODAS AS LUZES há iluminação para a placa traseira, luz de ré, refl etores e brake light. Alguns modelos também possuem lanterna traseira de neblina 

Ford cria laboratório de pesquisa de veículos híbridos e elétricos

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A Ford criou um laboratório de pesquisa e desenvolvimento em Dearborn, Estados Unidos, exclusivamente para veículos híbridos e elétricos. O prédio de 26.500 metros quadrados, antes conhecido como Centro de Engenharia Avançada, foi renomeado para Centro Avançado de Eletrificação Ford, abrigando a maioria dos 1.000 engenheiros que hoje trabalham nesses programas.

Esse time quase triplicou de tamanho nos últimos anos, reunindo engenheiros de talento e inovadores com experiência em diversas áreas. Muitos deles trabalharam na indústria aeroespacial, com jatos, foguetes, mísseis, satélites e aviões não tripulados.

A Ford está investindo US$135 milhões no design, engenharia e manufatura de elementos-chaves de seus veículos híbridos elétricos de nova geração – incluindo sistemas avançados de bateria – que começam a ser produzidos este ano.

A sua capacidade de teste de baterias, por exemplo, vai dobrar até 2013, com um total de 160 canais de testes individuais. O investimento inclui a aquisição de máquinas altamente especializadas capazes de testar e simular o comportamento térmico e durabilidade da bateria sob todas as condições de carga, temperatura e uso.

Isso beneficia os consumidores de dois modos, trazendo a opção de veículos com menor consumo de combustível e preço mais acessível. A Ford está reduzindo o custo de seus veículos híbridos atuais em até 30% em comparação com a geração anterior. Este ano, vai completar o lançamento de cinco veículos elétricos, como parte da sua estratégia de triplicar a capacidade de produção nesse segmento até 2013. São eles:

  • Focus Electric, o carro mais econômico da categoria na América, com consumo equivalente de 46,7 km/l e recarga em quatro horas;
  • C-MAX Hybrid, com consumo de 20 km/l;
  • C-MAX Energi híbrido “plug-in”, com consumo equivalente de 40,4 km/l e atuonomia de 885 km, a ser lançado este ano;
  • Novo Fusion Hybrid, a ser lançado este ano, com consumo estimado de 20 km/l – 2,13 km/l mais econômico que o Toyota Camry Hybrid;
  • Fusion Energi híbrido “plug-in”, que começa a ser produzido no final de 2012, como o mais econômico da categoria no mundo.

Maior fabricante americana de veículos híbridos, a Ford lançou o Escape Hybrid em 2004 e o Fusion Hybrid em 2010 – vendido também no Brasil –, modelos líderes em economia de combustível, dirigibilidade e durabilidade. 

Desenvolvimento de baterias

Como é comum na indústria automotiva, os primeiros híbridos da Ford tinham baterias desenvolvidas com a participação de fornecedores, desde a fase de projeto até os testes.

“Com a ampliação do programa, a Ford achou mais eficiente trazer as áreas de pesquisa, desenvolvimento e produção de veículos elétricos para dentro de casa”, diz Anand Sankaran, líder técnico de Sistemas de Acumulação de Energia e Veículos Híbridos da Ford. “O tempo é essencial, especialmente quando temos um prazo de lançamento definido.”

A duplicação da capacidade de teste de baterias é um exemplo da importância do tempo para a Ford, que assim não precisa mais depender de um fornecedor com o equipamento certo para realizar rapidamente o trabalho. Essa mudança permite ao time completar os projetos em um prazo 25% menor.

“Sabemos o que é preciso para produzir híbridos de classe mundial e estamos usando essa experiência”, diz Kevin Layden, diretor de Engenharia e Programas de Eletrificação da Ford. “Estamos investindo para que a Ford continue a ser líder em economia de combustível, durabilidade e dinâmica veicular em veículos elétricos.”