Confesso que quando vi o título do vídeo, achei que seria algo mais elaborado, mas no final das contas, é apenas um vídeo de alguém realmente estúpido. Ao invés de criar uma carruagem realmente funcional e segura, o cara amarrou algumas cordas e de um reboque controla a sua moto.
O risco de acidente é altíssimo e a única coisa que aprendida neste vídeo é “o que você não deve fazer com uma moto”.
A linha de SUV compactos é dominada pela Ford. A EcoSport é líder do mercado e consegue atender bem com sua vasta linha de modelos e acabamentos. Confesso que fico ligeiramente desapontado com o modelo top de linha, Titanium, que poderia oferece muito mais pelo valor que você precisa empregar para levar uma pra casa.
Na cola, vem a Renault Duster, que me parece um bom projeto e maior do que a EcoSport, mas a Duster me parece maior, mais pobre e acabamento realmente barato. Depois destes dois, não existe ninguém significativo. Até agora.
A Jeep faz parte da Fiat e em conjunto projetaram o Jeep Renegade. Fabricado na Italia, Brasil (em 2015) e nos EUA, o carro foi projetado nos EUA e mira exatamente o segmento onde a EcoSport é referencia.
A plataforma é do 500L, versão maior do Cinquecento que está disponível por aqui, mas no interior você, que conhece os carros da Fiat, pode notar semelhanças com outros carros da montadora italiana. Fiat Punto é um dos nomes mais lembrados.
Ainda é cedo para falar sobre o carro, dado que ele foi apenas apresentado na Europa e EUA. A primeira impressão que tive, pelo menos do exterior, é que ele é um caixote mais feio que o Kia Soul, rodas estranhas e interior pobre, mas aos poucos vou mudando de opinião.
Nas avaliações que vi, o problema da aparência de caixote não é defeito, mas sim característica da Jeep. Escutei falar de ruídos do vento, quando o carro está em velocidade, causados pelo design quadrado e retrovisores externos grandes e pouco aerodinâmicos.
Os problemas, porém param por ai. Aqui no Brasil o Renegade deve ter duas opções de motores, sendo uma 1.8 flex, que deve ter as opções de câmbio manual de cinco marchas e automático (ou automatizado – não há certeza) de seis marchas e outro motor inédito para o segmento de dois litros diesel, este também com opção de câmbio manual de cinco marchas e um automático de incontáveis nove marchas.
O que foi dito até agora é que o Renegade terá opção de motor diesel em todos os três modelos de acabamento. A mais cara é a Trailhawk, que deve chegar aos 100 mil reais. Os preços porém do modelo mais barato devem ficar na faixa dos 70 mil.
O Renegade tem ainda uma série de coisas bacanas, mas o destaque mesmo é o motor diesel. Antes restrito a carros de carga e importados que são ultra-caros, o Renegade é o primeiro carro nacional a ter esta opção de motor e combustível. O consumo dele será fenomenal e a estimativa é que com um tanque de diesel, em estrada, ele consiga andar quase mil quilômetros.
Como pode, depois de mais de 30 anos, só agora uma montadora lançar um carro que anda com Diesel? Achei que os rumores fossem falsos, que o carro com motor diesel seria apenas montador aqui e destinado à exportação, mas ao que tudo indica, o carro não tem nada de ilegal e está de acordo com a portaria 23 do Contran.
Esta portaria indica que carros diesel não podem ter capacidade de carga menor que 1 tonelada. Nesta conta entram os ocupantes e a carga, mas não conta o peso do carro. Me parece que o Renegade é capaz do feito e com isto, não há como negar que o dito é o destaque do salão.
Mais detalhes, só no ano que vem quando as primeiras unidades sairem da fábrica para a mão da mídia especializada. Pelo que andei vendo, isto deve acontecer no segundo trimestre. Vamos aguardar.
Nada como um fã de rali, uma lata e uma câmera para registrar o momento. \o/
Simples, avião com bastante água.
Antes de mais nada, um aviso. Não estou de maneira alguma exaltando a qualidade do JAC T6, tão pouco ganhei remuneração para falar de um carro chinês. Pra mim, todos os carros chineses são iguais e tem a mesma cultura. Fazer similar aos grandes, com preços baixos e qualidade duvidosa.
Existem naturalmente situações onde um carro chinês realmente se encaixa, mas se você quer ter um carro onde você pretende ter conforto e durabilidade, este carro de maneira alguma vem da China. Outra explicação importante é que eu de maneira alguma gasto o meu tempo falando mal de carros ou exaltando seus defeitos. Este artigo certamente não será sobre isto.
Então, se não é pra falar mal, não estou sendo pago para falar de um carro chinês, ora pois, por que estou gastando o meu e o seu tempo falando do JAC T6. (me deu um arrepio na espinha agora)
O T6 é um “chinês” como falei acima. Ele tem design italiano, pelo menos diz isto na propaganda, mas se você olhar o mercado de carros e comparar o design do T6, vai notar que ele é uma cópia do Hyundai ix35. Por dentro, naturalmente os recursos impressionam, mas a qualidade e cuidado não são coisas que ganham destaque.
Há porém uma coisa que eu achei muito legal e que eu não sei como feito. O console central é agraciado com uma tela “toque scrin” (me soa melhor falar isto do que “touch screen” que seria o correto!) e nela você tem o Waze. Papo sério. Realmente não sei como o Waze foi parar ali, afinal, o Waze existe para Android, iOS e Windows Phone.
A única explicação é que a central multimídia roda Android, pois os outros dois sistemas operacionais são pouco prováveis de habitarem o cérebro eletrônica da central multimídia. Procurei informações a respeito, e as diversas fontes falam de pareamento com o smartphone do motorista e assim a tela recebe os dados do Waze do smartphone.
Faltam detalhes e não há explicações disponíveis em lugar algum. Nem mesmo na página da JAC para o T6 existem menção ao fato da central multimídia oferecer o Waze.
Volto a afirmar. O fato do Waze estar disponível na central multimídia é um diferencial e tanto, mas pra mim, ainda insuficiente para justificar a compra deste chinês. Bom mesmo é a concorrência se mexer para oferecer algo similar, pois Waze na central multimídia é um conforto enorme. Parabéns à JAC pelo feito.
