Tem duas maneiras: A primeira é mostrando que é forte mesmo. A outra é associando a imagem de algo realmente forte e reconhecida pelos consumidores.
A Toyota adotou a primeira maneira. Aproveitando a vinda do ônibus espacial Endeavour para um museu em Los Angeles a Toyota colocou um modelo 2012 da Toyota Tundra CrewMax 4×4 para rebocar os 145 toneladas que a Endeavour pesa.
A única coisa que foi alterada na pickup foi para acoplar o sistema de reboque, o resto fico intacto. É o mesmo carro com motor que você pode comprar, caso more nos EUA.
A segunda maneira foi utilizada pela Ford para promover a Nova Ranger. Usando o UFC 153 no Rio a Ford levou alguns convidados para desfrutar dos momentos marcantes da luta e conhecer a Ranger mais de perto. A Ford já patrocina o UFC desde o inicio do ano e neste evento mostrou que tem uma pickup tão forte quanto os melhores lutadores do UFC. Você pode ver mais detalhes da nova Ranger no Auto Esporte.
Não tenho como esconder que tenho um gosto especial pelos carros coreanos. Eles são os novos japoneses. Tem um ótimo produto, tecnológico e avançado com ótimo design, que veio pelas mãos de grandes idealizadores vindos da Europa. O design do i30 e também a sua engenharia vieram do centro de desenvolvimento que a Hyundai tem na Alemanha.
Pensando nisto, fiquei imaginando como seria o mercado automotivo e não me surpreendi com o resultado. O país é divido entre duas marcas: Hyundai e Kia, existem outras marcas que vendem por lá, mas elas são meras coadjuvantes.
Hyundai vendeu em setembro 57 mil carros contra 39 mil da Kia. Terceira colocada no ranking de vendas é a GM com 11 mil, Ssangyong com 4 mil e a Renault que é vendida lá com um cobranding da Samsung, também 4 mil veículos.
Dos 7 modelos mais vendidos, apenas dois são da Kia. Fico realmente impressionado pela ausência completa de carros importados no ranking. Será que é proibido importar carro por lá?
Pesquisei e descobri que até 1989 a importação de carros era proibida. Neste período o país estava montado suas fábricas para abastecer o mercado interno. Carros japoneses permaneceram proibidos de serem importados até 1999.
Depois disto, a Coréia fez algo similar com o que o Brasil pratica em termos de impostos. A carga tributária sobre carros importados é de 74%, já nos nacionais, 56%. Acontece que estas barreiras tarifarias não são as únicas para o mercado ser do jeito que é por lá. Segundo um relato que achei, o governo coreano implica com um monte de regras que os carros importados devem seguir e isto torna tudo mais complicado para o importador.
É engraçado que a atitude da Coréia seja assim, afinal, a Hyundai e Kia estão ganhando mercados globais exportando seus carros para o mundo. Na França, o governo está sendo pressionado por fabricantes locais por conta da invasão dos carros coreanos.
Os carros são bons e são acessíveis. Fazer o que? Melhorar, não é?
A Fiat trouxe ao Brasil mais uma versão do 500. Quem esperava o 500L, que é uma versão maior e que concorre em tese com o Mini Countryman, se decepcionou, mas a surpresa veio com o anúncio da versão cabriolet, que a gente chama no popular de conversível. Abaixo a imagem que mostra o Fiat 500L à esquerda e o Mini Countryman à direita.
Vindo do México, o 500C tem a mesma cara que sua versão fechada ou com teto solar. O que a Fiat fez, foi apenas trocar o teto e porta do portamala pela cobertura removível.
Abaixo a fábrica da Fiat que produz o 500 no México.
A cobertura pode ser aberta em etapas. Quando completamente aberta, tanto os passageiros da frente quantos os de trás podem sentir o vento nos cabelos (ou na careca), mas o motorista perde totalmente a visão do espelho retrovisor interno. Você pode abrir e fechar o teto até a velocidade máxima de 80 km/h, depois disto torna-se perigoso tal operação. Aliás, acima desta velocidade o conforto com o teto abaixo é comprometida pelo barulho que o vento faz causado pela turbulência que é gerada pelo teto aberto.
Outra coisa que se perde nesta versão do 500C é o porta malas, que já era pequeno e com a cobertura removível passa a ser ainda menor e com boca de abertura ainda menor.
Por outro lado, a boa notícia é que ele é o conversível mais barato que você pode adquirir zero quilometro no Brasil. Anunciado esta semana no Salão do Automóvel de São Paulo, o 500C começa na casa de 58 mil reais.
Em termos de mecânica nada muda, contudo, só terá versão com câmbio automático.
Abaixo o vídeo feito há um ano mostrando o lançamento nos EUA, mostrando todos os detalhes.
Outro vídeo de avaliação do 500C, mas agora feito na Gran Bretanha, pode ser visto abaixo. Nele você pode ver que para abrir o porta malas com o teto totalmente recolhido, leva um tempo, pois o teto precisa ser recolhido para um dos estágios pré programados que permite a abertura da mala.
O motorista do Lada resolveu ultrapassar pela direita acima do limita de velocidade, perde o controle, invade a pista no sentido contrário e é acertado na lateral e na parte de trás por uma ônibus que vinha no sentido contrário. Morreu? Não. Era um Lada. Saiu andando…
Responda rápido. Quantos modelos de carros híbridos existem à venda no Brasil!? Você provavelmente respondeu nenhum, mas existem alguns. Nenhum deles é acessível para a maioria dos consumidores de automóveis nacionais.
Aliás, todas as opções disponíveis no mercado são importadas. O mais famoso dos híbridos não está no Brasil ainda. O Toyota Prius já esteve em demonstração em alguns eventos e foi até mesmo apresentado à mídia tanto no Japão quanto no Brasil com promessa de chegar em poucos meses, mas o nosso governo, uma caixinha de surpresas desagradáveis, afugentou o modelo com o aumento de 30% de IPI tornando o modelo bem inviável para o seu nível de acabamento.
Eu tive a oportunidade de entrar em um durante o lançamento do Etios e achei o acabamento inferior ao do Hyundai HB20, mas voltando as opções. Ou melhor, opção.
Se você quiser comprar um carro híbrido e surfar a onda da novidade e usar menos combustível, pode fazê-lo comprando um Ford Fusion… usado. O modelo novo vai custar muito caro e não vai compensar a economia, apesar de ter muita tecnologia embarcada. O modelo novo já custa mais de 120 mil reais.
Abaixo o test drive realizado pela webmotors com o modelo que eu proponho a você comprar.
Usado você consegue encontrar entre 85 e 110 mil reais com dois anos de uso (ou muito mais novos) e baixa quilometragem. Não é barato, mas é um carro que faz em torno de 14 km/l oferece tecnologia e conforto de sobra.
A Ford acabou de apresentar a nova geração do Fusion à imprensa em Los Angeles e isto deve fazer o modelo atual usado ficar mais barato assim que o primeiro lote de 400 unidade chegar do México. Fique atento e de olho no Webmotors para encontrar a barganha que você espera encontrar e aproveitar a tecnologia. Se você tiver bala na agulha, é claro. Caso contrário, compra um New Fiesta que tem consumo bem próximo do Fusion Hybrid e ainda passará a ser nacional nos próximos meses. Quem sabe ele não aparece com câmbio automático similar ao que estará disponível na nova EcoSport até o final do mês? 😉
